A recuperação de partes deficientes do corpo humano por substitutos funcionais, tem suscitado questionamentos por parte de profissionais cirurgiões e pesquisadores da área de cirurgia e traumatologia Bucomaxilofacial. Na tentativa de recuperar o contorno anatômico natural e restaurar a função de áreas com deficiência de tecido ósseo, optou-se inicialmente pela utilização de enxertos ósseos autógenos. Apesar de suas inúmeras vantagens, o uso de enxertos autógenos na reconstrução da face apresenta certos inconvenientes, como a necessidade de hospitalização, intervenção em outra área do organismo, morbidade da área doadora, maior período de convalescença, susceptibilidade a infecções, e ainda, uma possível reabsorção progressiva e constante. Um questionamento ainda maior gira em torno das cirurgias para enxerto ósseo na face já que os ossos da face são curtos e não justifica a morbidade de uma outra região do organismo para suprir sua necessidade. Na tentativa de substituir o uso de enxertos autógenos, cirurgiões começaram a optar por materiais sintéticos ou similares orgânicos, associadas com o uso das proteínas ósseas morfogenéticas, que são fatores de crescimento responsáveis pela indução da formação óssea no organismo humano desde sua fase fetal até a idade madura. A proposta deste estudo é fazer uma avaliação sobre o conhecimento e o uso clínico pelos cirurgiões buco-maxilo-faciais, no Brasil, de proteínas ósseas morfogenéticas no auxílio à reparos de defeitos ósseos da face. / The use of alloplastic materials for bone replacement has been extensively debated lately by surgeons and researchers in the Oral and Maxillofacial field. In the attempt to reconstruct bone defects anatomically and functionally autogenous bone grafts have been the preferred option. Although being considered the gold standard in craniofacial reconstruction, there are some inconveniences in the use of bone autografts. Among them the need of hospitalization, the need of a donor site usually in a different area than the bone defect, donor area morbidity, longer recovery time, increased risk of infection, and the possibility of bone resorption over time. When the face is operated the use of autogenous bone is even more questionable. Usually small amounts of bone grafts are necessary in the face, and might not justify the morbidity of the donor site. In an attempt to avoid the use of bone autografts, allografts and alloplastic materials have been advertised, in association with bone morphogenetic proteins. These proteins are growth factors involved in the osteogenesis in humans from the fetus up to the adult age. The aim of this study is to evaluate the knowledge and the clinical use of bone morphogenetic proteins in the repair of facial bone defects by Brazilian Oral and Maxillofacial surgeons.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-16032005-161053 |
Date | 06 December 2004 |
Creators | Moreira, Alessandra Arnaud |
Contributors | Correia, Francisco Antonio dos Santos |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
Page generated in 0.0064 seconds