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Estudo fitofisionômico por classes de solos na Estação Ecológica de Xingó

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Previous issue date: 2003 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A paisagem é resposta às condições climáticas presentes e pretéritas, que resultam nas
diversas formas de relevo, diferentes tipos de solo e vegetação. Partindo deste princípio, este trabalho
teve como objetivo analisar a fitofisionomia de áreas com distintas unidades pedológicas da Estação
Ecológica de Xingó. Para se atender a este fim buscou-se estudar o Bioclima como Agente
Modelador das Pedopaisagens , a Classificação da Paisagem Segundo Componentes Geológicos e
Climáticos e, por fim, o Estudo Fitofisionômico por Classes de Solos . Os três aspectos da pesquisa,
embora separados por questões metodológicas, na realidade conformam um só projeto. A Estação
Ecológica de Xingó, cuja área abrange parte dos Estados de Alagoas (Delmiro Gouveia e Olho
d Água do Casado), Sergipe (Canindé do São Francisco) e Bahia (Paulo Afonso), está sob as
coordenadas 09º 25 00 a 09º 40 00 S e 37º 45 00 a 38º 05 00 WGr., totalizando cerca de 9.500
ha. O estudo do bioclima foi realizado mediante o levantamento dos dados climatológicos existentes.
A ausência de estações meteorológicas na Unidade de Conservação conduziu ao uso do modelo de
equação de regressão linear, para cálculo da temperatura média. Para isto, utilizaram-se informações
de altitude, latitude e longitude dos postos pluviométricos existentes nos municípios circunvizinhos,
bem como nos que compõem a Estação Ecológica de Xingó, para estimar a temperatura média anual e
mensal. Com os dados obtidos, utilizando o método da interpolação, efetuou-se o delineamento de
isolinhas, as quais permitiram a elaboração do mapa bioclimático. Os resultados tornaram possível
estabelecer uma relação entre as pedopaisagens e o bioclima. O momento seguinte constou da
classificação da paisagem. Os elementos investigados, com o intuito de conhecê-la, foram os
geológicos (tectônica e litologia), o relevo e os solos. A compatimentação geomorfológica foi a
metodologia adotada a fim de individualizar espaços visando caracterizá-los, enquanto unidades
geoambientais dotadas de litologia, relevo e solos distintos. Por fim, em um terceiro e último
momento, realizou-se o estudo fitofisionômico por classes de solos. Estas foram delimitadas a partir
dos elementos fornecidos nas etapas anteriores da pesquisa. Daí a possibilidade de correlacioná-los
com os demais fatores físicos do ambiente. Nesta etapa introduziu-se o elemento biótico vegetação e,
por meio da delimitação de parcelas em classes pedológicas distintas, chegou-se à constatação da sua
variação. Embora possuam características físicas semelhantes, mediante análises laboratoriais, os
solos revelaram-se bastante distintos quanto aos seus teores químico-pedológicos. Estes resultados,
acrescidos da quantificação dos indivíduos lenhosos nas unidades amostrais, permitiram explicar a
variação de espécies responsáveis pela distinção na composição fisionômica da vegetação

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6725
Date January 2003
CreatorsLuiz da Silva Santos, André
ContributorsCristina Gonçalves Pereira, Eugênia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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