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Influência do antigo lixão do Roger, João Pessoa, nas águas subterrâneas locais

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Previous issue date: 2010-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study had the aim of evaluating the groundwater quality nearby the decommissioned Roger
open dump in João Pessoa, Brazil, which was decommissioned in 2003 and occupies an area of
17 hectares, adjacent to the mangrove besides Sanhauá river, which increases the impact
produced from the inadequate disposal of solid wastes. During the last three years of operation
the open dump also received the solid wastes from the cities of Bayeux and Cabedelo. The
monitoring of groundwater quality was done through six wells called P1, P2, P3, P4, P5 and P6,
spread over the internal, direct influence and indirect influence areas of the decommissioned
open dump. P1, P2, P3 and P4 were particular wells that the owner allowed to be included in the
monitoring, while P5 and P6 were constructed in the internal area of the former open dump.
Sampling occurred every three or four months during almost three years. The following
parameters were monitored: pH, conductivity, hardness, color, turbidity, dissolved total solids,
BOD, COD, oil and grease, chloride, ammonia, nitrite, nitrate, aluminum, plumb and
thermotolerant coliform. For statistical treatment of collected data, analysis of variance through
the GT-2 grafic method was employed. Results have shown that P5 and P6 presented the worst
water quality indicators suggesting that the former open dump poses some influence on the local
groundwater quality. However, oil and grease, thermotolerant coliform and chloride were found
in all the wells, indicating that other sources of contamination are present in the site. The
groundwater in the region of the decommissioned Roger open dump does not satisfy the
standards for drinking water according to Brazilian legislation. / Este trabalho objetivou avaliar a qualidade das águas subterrâneas na área da influência do
antigo lixão do Roger em João Pessoa. Desativado em 2003, o antigo lixão ocupa uma área de
manguezal, com 17 hectares, adjacente ao estuário do Rio Sanhauá, próximo ao centro de João
Pessoa, potencializando os problemas ambientais e de saúde pública decorrentes da disposição
inadequada de resíduos. Nos últimos anos de funcionamento, o referido lixão também recebeu
os resíduos sólidos de cidades vizinhas (Cabedelo e Bayeux). O monitoramento das águas
subterrâneas foi realizado através de seis poços denominados P1, P2, P3, P4, P5 e P6,
distribuídos entre a área interna do referido lixão (P5 e P6), a área de influência direta (P1 e P4)
e a indireta (P2 e P3). Os poços P5 e P6 foram construídos para a pesquisa, enquanto que os
outros são de particulares que permitiram o acesso. O P5 é considerado o poço de montante e o
P6 de jusante em relação à massa de resíduos sólidos e o fluxo predominante das águas
subterrâneas. As águas coletadas foram caracterizadas durante 3 anos com freqüência trimestral
ou quadrimestral, através dos seguintes parâmetros: pH, condutividade, dureza, cor, turbidez,
sólidos totais dissolvidos, DBO, DQO, óleos e graxas, cloretos, amônia, nitrito, nitrato,
alumínio, chumbo, e coliformes termotolerantes. Para tratamento dos dados foi aplicada análise
de variância, através do método gráfico GT-2 que permitiu a comparação gráfica dos parâmetros
entre os poços, além da análise gráfica do comportamento temporal de cada parâmetro e
também com Valores Máximos Permitidos (VMP) estabelecidos pela Portaria nº 518 do
Ministério da Saúde e a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) nº
396 de 2008. O monitoramento das águas subterrâneas demonstrou que os poços P5 e P6
apresentaram os piores indicadores de qualidade tanto em comparação a legislação quanto aos
demais poços. No entanto, em todos os poços foi constatada a presença de óleos e graxas,
coliformes termotolerantes e cloretos, indicando haver outras fontes de contaminação . As águas
subterrâneas nas proximidades do antigo lixão do Roger não atendem ao padrão de potabilidade
da legislação. Mesmo após a desativação o lixão ainda é uma fonte de contaminação e oferece
riscos a saúde da população circunvizinha, além de comprometer os usos futuros que se
poderiam fazer das águas subterrâneas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/5447
Date30 March 2010
CreatorsFagundes, Giulliano de Souza
ContributorsAthayde Júnior, Gilson Barbosa
PublisherUniversidade Federal da Paraí­ba, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana e Ambiental, UFPB, BR, Engenharia Cívil e Ambiental
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8546755868633584958, 600, 600, 600, 600, -6802672734029945274, -6274833215046395772, 3590462550136975366

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