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Nietzsche, tipologia e hierarquia / Nietzsche, typology and hierarchy

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Previous issue date: 2016-11-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It has been having as supporter for some texts of the German philosopher Friedrich Nietzsche, the objective of this research is investigate the hierarchy (Rangordnung) and the concept of type (Typus). However, the intent this research doesn’t aim only to interpret the possible hierarchical relations between some types, but also extract this task some hierarchical criteria. The hierarchical criteria of the creation is developed, in a certain measure, as a conducting wire for the chapters, it has been interpreted in the following typological relations: free spirit, and captive spirit, tragic and Socratic, and lord and slave. About these types: Are all the creators? No, not all of them are creators, however, it is not only this characteristic that organizes the hierarchically types, but also the difference between their creations is an important distinguishing point: are signs of affirmation and courage in the face of life, or expressions of fatigue, self-indulgence, escape, fear, and hatred? Do the creations these types raise or impoverish man and life? The concept of creation as a criterion is interpreted – to a large measure – based on the discourse of Thus spoke Zarathustra, entitled, the three metamorphoses. Accordingly, the free spirit is creator, but only of itself exactly; it represents the lion for his courage, being a high hierarchical to be free of the current duties, as opposed to the camel. The camel is captive, because it does not create, only it usually reveres what it has already been created, it is accommodated to the present by its fear of creating. The Dionysian tragic is analogous to the spirit as a child, they both claim life and lie with the unceasing creation. The Socratic also creates, however, as a reaction to the mythological creation of the tragic, and as escape from existence, being more analogous to the camel for its unceasing belief and search of the truth. The Noble type is creator, and analogous to the child, therefore, when subordinating the plebeian type in favor of the creation and of cultivate of a superior type, it makes with innocence and without compassion. Another characteristic is that its creation comes itself from the affirmation and reverence, it is of the first command. The slave creates with hatred and resentment, reacting to the lord’s creation, being more analogous to the camel. Its creation enables an impoverishment, because it aims to conserve the majority, rather than strong type, it has been making this the last one corrupts itself, and it considers itself “bad” in contrast with the flock of “good” men. / Tendo como sustentáculo alguns textos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, o objetivo desta pesquisa é investigar a hierarquia (Rangordnung) e a noção de tipo (Typus). Contudo, o intento deste trabalho não visa apenas interpretar as possíveis relações hierárquicas entre alguns tipos, mas também extrair dessa tarefa alguns critérios hierárquicos. O critério hierárquico da criação é desenvolvido, em certa medida, como um fio condutor para os capítulos, sendo interpretado nas seguintes relações tipológicas: espírito livre e espírito cativo, trágico e socrático, e senhor e escravo. Sobre esses tipos pergunta-se: Todos são criadores? Não, nem todos são criadores, no entanto, não é apenas essa característica que organiza os tipos hierarquicamente, mas também a diferença entre as suas criações é um ponto distintivo importante: são sinais de afirmação e coragem perante a vida, ou expressões de cansaço, comodismo, fuga, medo e ódio? As criações desses tipos elevam ou empobrecem o homem e a vida? O conceito de criação enquanto critério é interpretado – em grande medida – com base no discurso de Assim falou Zaratustra, intitulado Das três metamorfoses. Nesse sentido, o espírito livre é criador, mas apenas de si mesmo; ele representa o leão pela sua coragem, sendo um tipo hierarquicamente elevado por ser livre dos deveres vigentes, ao contrário do camelo. O cativo é o camelo, pois não cria, apenas reverencia habitualmente o que já foi criado, é acomodado ao presente pelo seu medo de criar. O trágico dionisíaco é análogo ao espírito como criança, ambos afirmam a vida e a mentira com a incessante criação. Já o socrático também cria, no entanto, como reação à criação mitológica do trágico, e como fuga da existência, sendo mais análogo ao camelo pela sua incessante crença e busca da verdade. O tipo Nobre é criador, e análogo à criança, pois, ao subordinar o tipo plebeu em prol da criação e do cultivo de um tipo superior, o faz com inocência e sem compaixão. Outra característica é que sua criação vem da afirmação e da reverência de si, é de primeira ordem. Já o escravo cria com ódio e ressentimento, reagindo à criação do senhor, sendo mais análogo ao camelo. Sua criação possibilita um empobrecimento, pois visa a conservar a maioria, ao invés do tipo forte, fazendo com que esse último se corrompa e se considere “mau” em contraste com o rebanho de homens “bons”.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3067
Date11 November 2016
CreatorsSilva, Roni Lenon da
ContributorsFrezzatti Júnior, Wilson Antonio, Rubira, Luís Eduardo Xavier, Moreira, Fernando de Sá, Penna-Forte, Marcelo Amaral, Frezzatti Júnior, Wilson Antônio
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, -2624803687637593200, 500, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UNIOESTE, Brasil, Centro de Ciências Humanas e Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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