Return to search

Corpo próprio, especialidade e mundo percebido em Merleau-ponty

Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-07-05T11:50:36Z
No. of bitstreams: 1
arquivo total.pdf: 1459949 bytes, checksum: 8265ed7ee9fe7c988a0c7970ae31d488 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T11:50:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivo total.pdf: 1459949 bytes, checksum: 8265ed7ee9fe7c988a0c7970ae31d488 (MD5)
Previous issue date: 2015-05-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study it constitutes in a dissertation based on a bibliographic background in which was used as the main source the philosophy’s title ‘Phenomenology of Perception’ by Maurice Merleau-Ponty. Its aim is to analyze the concept of one’s own body and its related spatiality discussed in the mentioned work of the philosopher. At first, it is presented an issue concerning what is the concept of body perceived by physiology as a juxtaposed structure. On the other hand, Merleau-Ponty points to a new understanding of the body, not as constituted bodies, but as one’s own body that is able to recognize its very existence as a living subject, as it is situated in space and not just positioned into it. Trailing the sense of spatiality, Merleau-Ponty discusses about it not in the same wayas addressed by Geography, in which it is possible to think of locations, but still as a point in space where the subject can notice his own body, as perceiver subject. It is the experienced world, lived, in which the subject can recognize his own existence. The notion of space can’t be understood as isolated parts, but with modalities that are associated to the subject. Considering these concepts, it explores also other topics such as intentionality and motricity. The first as a tendency of the one’s own body "to go further" because of its intention to do so and the second as an extension of the body to be able to appropriate the phenomena perceived in order to understand them. It also discusses the concept of perceived world in which the perceiver subject perceives the phenomena and the world in perspective. In addition, he is not alone, as there are other perceiver subjects that carry a peculiarity of ‘I myself’ responsible for the redefinition of the world and the phenomena appropriation through perspectives. There is ‘I myself’ in others, but this can’t be broken into, what is known of it is just what is expressed, communicated. Hence, the importance of the language that is present throughout the discussion not only as verbal language, but as body grammar. / O presente estudo constitui-se em uma dissertação de mestrado fundada em um referencial bibliográfico em que foi utilizada como principal fonte a obra Fenomenologia da Percepção do filósofo Maurice Merleau-Ponty. Seu principal objetivo é analisar o conceito de corpo próprio e sua espacialidade discutida na citada obra do filósofo. A princípio, é apresentado um problema que é o conceito de corpo analisado pela fisiologia como uma estrutura justaposta. Em contrapartida, Merleau-Ponty aponta para uma nova compreensão de corpo, não como constituído de órgãos, mas como corpo próprio, ou seja, que é capaz de reconhecer sua própria existência como um sujeito vivo, pois ele é situado no espaço e não apenas posicionado nele. Tomando como fio condutor o sentido de espacialidade, Merleau-Ponty discorre sobre o mesmo não como um espaço abordado pela Geografia, em que é possível pensar em localizações, mas como um espaço de situação em que o sujeito possa perceber o seu próprio corpo, como sujeito perceptivo. É o mundo experimentado, vivido, no qual o sujeito consegue reconhecer sua própria existência. A noção de espaço não pode ser compreendida como partes isoladas, mas como situação, pois o corpo próprio habita o espaço de seu corpo. Considerando estes conceitos, adentra-se também em outros temas como: a intencionalidade e a motricidade. O primeiro como uma tendência do corpo próprio de se “dirigir para”, porque tem a intenção de fazê-lo, e o segundo como uma extensão do corpo de poder se apropriar dos fenômenos percebidos a fim de compreendê-los. Também é discutido neste trabalho o conceito de mundo percebido em que o sujeito perceptivo percebe os fenômenos e o mundo em perspectivas. Além disso, ele não está sozinho, pois existem outros sujeitos que carregam consigo uma particularidade de Eu segundo a qual este é responsável pela ressignificação do mundo e da apropriação dos fenômenos através de perspectivas. Existe o Eu de outrem, mas este não pode ser invadido, o que se sabe dele é apenas o que é expresso, comunicado. Eis a importância da linguagem que se faz presente em toda a discussão não apenas como linguagem verbal, mas como gramática corporal.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8345
Date08 May 2015
CreatorsFigueiredo, Jadismar de Lima
ContributorsCaminha, Iraquitan de Oliveira
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFPB, Brasil, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-8305327606432166393, 600, 600, 600, 600, -539602068144939234, -672352020940167053, 2075167498588264571

Page generated in 0.0022 seconds