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O narrar e o contar-se: a trajetória de vida de mulheres que foram militantes políticas no período da ditadura militar no Brasil.

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Previous issue date: 2018-03 / Capes / A presente dissertação discute a trajetória de vida de cinco mulheres que foram militantes políticas no período da ditadura militar no Brasil. São elas: Dilma Rousseff, Iara Iavelberg, Sônia Angel Jones,Vera Sílvia Magalhães e Dulce Maia. Todas elas participaram de organizações de esquerda, viveram na clandestinidade, precisaram usar nomes falsos – codinomes, elas foram presas, algumas exiladas, torturadas, outras mortas, e houve aquelas que sobreviveram. Para pensarmos e discutimos essas histórias selecionamos as vídeobiografias, que buscam mostrar através de suas narrativas histórias de sujeitos que possuem suas trajetórias interligadas a eventos importantes, a exemplo da história dessas mulheres. Essas vídeobiografias possuem o testemunho com objeto central, o qual articula o jogo de memória e esquecimento. Dentre as produções que foram selecionadas estão: Crepúsculo no Alvorada (Conexão Repórter/SBT , 2016), Paredes Pintadas (Pedro Santos, 2010), Iara Lembrança de Uma Mulher (Alberto Baumstein, 1994), Sônia Morta Viva (Sergio Waismann, 1985) e Memória Política (Ivan Santos, 2004). Além delas selecionamos duas biografias para comporem as nossas fontes, são elas: Iara Reportagem Biográfica (Judith Patarra, 1992) e Mulheres que foram à luta armada (Luiz Maklouf Carvalho, 1998). A partir dessas fontes pensamos como essas cinco mulheres falam de si, como se auto-representam, como constroem suas subjetividades, como significam as suas histórias, ou seja, como falam das suas experiências. Outra problemática recai sobre a construção das representações sobre essas mulheres, ou seja, como familiares, amigos, ex-companheiros de militância política, ex-esposos, ex-namorados e jornalistas, tentam representar momentos da trajetória de vida dessas mulheres. A partir dessas problemáticas, trabalhamos com conceitos como os de ditadura militar, vídeobiografia, testemunho, memória, esquecimento, escritas de si, representação, subjetividade, mulheres, feminismo, experiência, dentre outros. Percebemos assim, que há uma luta por um não esquecimento de tantas histórias de pessoas que lutaram contra um governo repressivo e autoritário que se configurou em uma ditadura militar no Brasil. Narra-se a partir de si e do outro, para que tantas histórias não caiam no esquecimento. / This dissertation discusses the life trajectory of five women who were political activists during the period of the military dictatorship in Brazil. They are: Dilma Rousseff, Iara Iavelberg, Sônia Angel Jones, Vera Sílvia Magalhães and Dulce Maia. They all participated in leftist organizations, lived in hiding, had to use false names - codenames, they were arrested, some exiled, tortured, others killed, and there were those who survived. In order to think and discuss these stories, we select the videoobiographies, which seek to show through their narratives stories of subjects that have their trajectories interconnected with important events, such as the history of these women. These videobiographs have the testimony with a central object, which articulates the play of memory and forgetfulness. Among the productions that have been selected are: Twilight in Alvorada (Conexão Reporter / SBT, 2016), Paredes Pintadas (Pedro Santos, 2010), Iara Remembrance of a Woman (Alberto Baumstein, 1994), Sônia Morta Viva (Sergio Waismann, 1985) and Political Memory (Ivan Santos, 2004). In addition to these we selected two biographies to compose our sources, they are: Iara Biographical Report (Judith Patarra, 1992) and Women who went to the armed struggle (Luiz Maklouf Carvalho, 1998). From these sources we think how these five women talk about themselves, how they construct their subjectivities, what their stories mean, that is, how they talk about their experiences. Another problem is the construction of representations about these women, that is, as family members, friends, ex-political companions, ex-spouses, ex-boyfriends and journalists, try to represent moments in the life trajectory of these women. From these problems, we work with concepts such as military dictatorship, videoobiography, testimony, memory, forgetfulness, self-writing, representation, subjectivity, women, feminism, experience, among others. We realize that there is a struggle for not forgetting so many stories of people who fought against a repressive and authoritarian government that was set up in a military dictatorship in Brazil. It narrates itself and the other, so that so many stories do not fall into oblivion.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:riufcg/649
Date11 May 2018
CreatorsFURTADO, Ana Cristina Rodrigues.
ContributorsLIMA, Elizabeth Christina de Andrade., ARANHA, Gervacio Batista., ROSA, Susel Oliveira da.
PublisherUniversidade Federal de Campina Grande, PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, UFCG, Brasil, Centro de Humanidades - CH
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca de Teses e Dissertações da UFCG, instname:Universidade Federal de Campina Grande, instacron:UFCG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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