[pt] Este trabalho apresenta os dados de desilgualdade, entre as famílias, da renda, dos rendimentos do trabalho e do consumo de bens não duráveis, a partir dos microdados da PNAD [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios] (Brasil, de 1976 a 1997) e da POF [Pesquisa de Orçamentos Familiares] (regiões metropolitanas 1987-88 e 1995-96). Para os dados da PNAD obtêm-se, a cada ano, índices de theíl da renda e da renda do trabalho para grupos de famílias com chefes nascidos ao mesmo ano e com a mesma escolaridade. Para a POF, obtêm-se esses índices para essas duas variáveis e para consumo, para famílias nascidas na mesma década e com a mesma escolaridade. Com os dados da POF, analisa-se a evolução temporal da desigualdade de consumo, a qual tende a ser um indicador bem mais fiel, do que a desigualdade de renda, da disparidade permanente de recursos disponíveis e de bem estar entre famílias. Segundo a hipótese de renda permanente, espera-se que a desigualdade de consumo para uma mesma coorte cresça com o tempo. Caso haja impedimentos à validade dessa hipótese, tais como consumidores prudentes (motivo precaução para a poupança), ou restrição de crédito, a desigualdade de consumo passa a depender da evolução da distribuição de rende e de rendimentos do trabalho, podendo, então, crescer ou não com o tempo. / [en] This thesis presents income, earnings and consumption inequality data among Brazilian families. Those data were generated from two different sources: PNDA’s (National Household Survey) micro data for Brazil from 1976 to 1997 and POF’s (Household Expenditures Survey) micro data for the Brazilian metropolitan areas in 1987/88 and 1995/96. Theil’s indexes for family income and earnings among families headed by individuals with same age and educational level were calculated from the PNAD’s data for each year. The same procedure was used for POF’s data, but measures of consumption inequality were also done. From PNAD’s data, one can identify the part of inequality that is explained by age, cohorts, and time effects. The same sort of hypothesis tha Deaton and Paxson (1994) used to identify those three different effects was applied in this current work. In general, the consumption inequality tends to be a more accurate estimator of the permanent disparity of resources and of well being among families than the income inequality is. Therefore, calculations of consumption inequality were held using POF’s data. According to the permanent income hypothesis (PIH), one should expect that the consumption inequality among families of the same cohort grows as time evolves. In the case that there are some constraints to the PIH, as prudent consumers or credit constraints, the consumption inequality stars depending on the temporal evolution of income and earnings distribution, which allows that consumption inequality does not grow with time.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:14579 |
Date | 10 November 2009 |
Creators | SERGIO PINHEIRO FIRPO |
Contributors | RICARDO PAES DE BARROS |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
Page generated in 0.0021 seconds