[pt] A presente tese de doutorado aborda a temática: Efeito da Outra Raça (EOR) na percepção de faces em crianças de origem japonesas e não japonesas. O EOR diz respeito ao melhor desempenho ao reconhecer faces da mesma raça. O trabalho é composto por dois estudos: um teórico e outro empírico. O estudo
teórico teve como objetivo revisar a literatura dos últimos anos em busca de um panorama sobre modelos teóricos que buscam explicar o EOR na percepção de faces. Os resultados desse estudo apresentaram dois modelos de codificação de faces que explicam as diferenças no desempenho ao reconhecer faces de outros
grupos raciais. A influência do contato com faces de raças diferentes na magnitude do efeito foi apresentada. A perspectiva da Psicologia Evolucionista foi usada como base para os modelos cognitivos estudados. O estudo empírico visou investigar o desenvolvimento do EOR em, 37 crianças de origem Japonesas e 37 crianças de origem não japonesas, que vivem na cidade do Rio de Janeiro, dividias em duas faixas etárias. As crianças Japonesas não demonstraram o EOR em relação a faces de sua raça, ao passo que crianças não japonesas o apresentaram em ambas as faixas etária. Esses achados sugerem que o EOR
emerge cedo no desenvolvimento e que a experiência com faces de outra raça no contexto visual da criança é crucial para modular o sistema de processamento de faces, resultando em diferenças na precisão ao reconhecer faces do outra raça, mesmo quando a cultura desempenha um importante papel no desenvolvimento. / [en] This doctoral thesis addresses the theme: The Other Race Effect (ORE) in face perception in children of Japanese and non-Japanese origin. The ORE is related to better performance in recognizing faces of the same race. The work consists of two studies: one theoretical and one empirical. The theoretical study
aimed to review the recent literature in search of an overview of theoretical models that explains the ORE in face perception. The results of this study presented two coding faces models that explain the differences in performance in recognizing faces of other racial groups. The influence of contact with faces of different races in the magnitude of the ORE was presented. The perspective of Evolutionary Psychology was used as the basis for the cognitive models studied. The empirical study aimed to investigate the development of EOR in 37 Japanese and 37 non-Japanese children, living in the city of Rio de Janeiro, divided into two age groups. Japanese children showed no EOR in recognizinhg their own race faces, while the non Japanese children presented the ORE in both age groups. These findings suggest that the EOR emerges early in development and that experience with faces of another race in the visual context of the child is crucial to
modulate the face processing system, resulting in differences in accuracy in recognizing faces of another race, even when the culture plays an important role in the development.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:34806 |
Date | 16 August 2018 |
Creators | ANA CAROLINA MONNERAT FIORAVANTI BASTOS |
Contributors | JESUS LANDEIRA FERNANDEZ |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | TEXTO |
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