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[en] WE ARE THE DEAD: THE AESTHETICS OF PROGNOSIS IN REALISTIC DYSTOPIAN LITERATURE OF ALDOUS HUXLEY, GEORGE ORWELL AND YEVGENY ZAMYATIN / [pt] NÓS SOMOS OS MORTOS: A ESTÉTICA DO PROGNÓSTICO NA LITERATURA REALISTA DISTÓPICA DE ALDOUS HUXLEY, GEORGE ORWELL E YEVGENY ZAMYATIN

[pt] Este trabalho tem como objetivo central analisar comparativamente três dos principais romances distópicos escritos na primeira metade do século XX: We (1924) de Yevgeny Zamyatin, Brave New World (1932) escrito por Aldous Huxley e 1984 (1949) escrito pelo romancista e jornalista inglês George Orwell. Não se trata aqui de pensar apenas em como essas obras foram moldadas por um ou outro conjunto de pressões históricas, mas sim procurar refletir especialmente se e como essas obras também podem possuir uma dimensão propositiva comum a todas elas. Elabora-se, a partir desse esforço, a categoria de estética do prognóstico, no interior do próprio pensamento crítico e ensaístico de Aldous Huxley. Partindo da obra de Huxley e posterioremente testando a força dessa categoria de estética do prognóstico frente aos dois outros romances, fomos capazes de perceber como a ficção opera a construção de uma encenação que pretende ser mais do que mera encenação. Pretende ser ela mesma uma espécie de realismo do futuro, chamado por nós de realismo distópico. Mas esse realismo não encontra o ponto máximo de sua representação da realidade na literatura ao profetizar (prognosticar) os meios pelos quais a sociedade do futuro irá se desenvolver, mas sim nas tópicas centrais à construção de seus protagonistas: o amor e a morte. / [en] This work is mainly aimed at comparing three of the main dystopian novels written in the first half of the twentieth century: We (1924) by Yevgeny Zamyatin, Brave New World (1932) written by Aldous Huxley and 1984 (1949) written by the english novelist and journalist George Orwell. We re not only interested to think of how these works were shaped by either set of historical pressures, but rather trying to reflect especially if and how these works may also have a common propositional dimension to all of them. Draws up from that effort, the category of the aesthetic of prognosis, built inside the critical and essayistic thought of Aldous Huxley himself. Starting from the work of Huxley and then testing the strength of this category of aesthetic of prognosis compared to the other two novels, we were able to understand how fiction works to build a staging that aims to be more than mere acting. Want to be itself a kind of realism of the future, called by us the dystopian realism. But this realism did not find the peak of its representation of reality in literature prophesying (predicting) the means by which the society of the future will develop, but on the construction of the central protagonists issues: love and death.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:24932
Date17 July 2015
CreatorsRAFAEL DA CUNHA DUARTE FRANCISCO
ContributorsHENRIQUE ESTRADA RODRIGUES
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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