[pt] Neste trabalho foram estudadas as modificações na
resistência à fratura do
aço grau R4, largamente adotado na fabricação de
componentes estruturais para
sistemas de ancoragem de unidades offshore, através de
variações
microestruturais. Após a fabricação industrial de elos de
amarras, corpos de prova
para ensaios de tração e CTOD foram usinados do material.
A primeira etapa do
procedimento experimental consistiu em tratamentos
térmicos de têmpera e
revenido, com diferentes temperaturas de austenitização
(860, 880, 900, 920 e
940(graus)C) e mantendo-se fixa a temperatura de revenido
(680(graus)C). Com base nos
resultados de CTOD de carga máxima apresentados pelo
material, passou-se para
a segunda etapa experimental, na qual foi adotada a
temperatura de austenitização
admitida como ótima na primeira etapa (900(graus)C) e
variando-se as temperaturas de
revenido (650, 660, 670, 680, 690 e 700(graus)C). Na
primeira etapa, os resultados
demonstraram que, com o aumento da temperatura de
austenitização (860, 880 e
900(graus)C), houve um aumento da resistência à fratura do
material. No entanto, os
valores praticamente não variaram a partir das
temperaturas mais altas (920 e
940(graus)C). Na segunda etapa, os valores do CTOD
aumentaram com o aumento da
temperatura de revenido, atingindo um valor máximo a 680
(graus)C. Para temperaturas
superiores (690 e 700(graus)C) a tenacidade do material
sofreu uma pequena redução.
As variações da tenacidade do aço grau R4, em ambas as
etapas experimentais,
foram associadas com as microestruturas obtidas nos
respectivos tratamentos
térmicos. / [en] A study has been made concerning changes in the fracture
resistance of the
grade R4 steel, largely used for manufacturing offshore
mooring structural
components, due to microstrutural variations. After the
industrial manufacturing
of chain links, specimens for tensile and CTOD tests were
machined from the
material. The first part of the experimental procedure was
related to quenching
and tempering heat treatments making use of different
austenizing temperatures
(860, 880, 900, 920 and 940(Degrees)C) and tempering at a
given temperature (680(Degrees)C). On
the basis of the CTOD at the maximum load presented by the
material, the second
experimental part was started, in which the optimal
austenitizing temperature
obtained in the first part (900(Degrees)C) was adopted and
different tempering
temperatures (650, 660, 670, 680, 690 and 700(Degrees)C)
were selected. According to
the CTOD testing carried out during the first experimental
part, the fracture
resistance of the material has increased when increasing
the austenitizing
temperature (860, 880 and 900(Degrees)C). However, the
material`s toughness did not
change significantly when quenching from the highest
temperatures (920 and
940(Degrees)C). In the second experimental part, the CTOD
values increased when
increasing the tempering temperature, reaching a maximum
value for 680(Degrees)C.
Concerning the highest temperatures (690 and 700(Degrees)
C) the fracture resistance of
the material presented a slight reduction. The changes in
the fracture resistance of
the grade R4 steel, in both experimental parts, were
associated with the
microstrutural characteristics of the heat treatments.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:11335 |
Date | 19 February 2008 |
Creators | JOSE MARIA PAOLUCCI PIMENTA |
Contributors | MARCOS VENICIUS SOARES PEREIRA |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
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