Return to search

Consciência e liberdade em Sartre : por uma perspectiva ética

Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2944.pdf: 924958 bytes, checksum: f95babab0c1646f9e31630600a2fed28 (MD5)
Previous issue date: 2010-03-19 / Financiadora de Estudos e Projetos / L'avènement morale de Sartre exposé à travers de l'affirmation de la liberté, la seule base et la source de toutes les valeurs. La Conscience se constitue, au coeur de l'histoire, comme conscience morale en devenant évaluation et réflexion sur les valeurs, appelant à un fondement et ce fodement est «la conscience pendant que liberté": la conscience est la source du valeur. L'oeuvre moral que Sartre avait promis à la fin de L'être et le néant il peut trouver son prolongement dans les Cahiers pour une Morale, ce qui permet d'esquisser les contours d'une morale authentique comme une question angoissante cloué dans le coeur des hommes plutôt que d'une série d'exigences purement abstraites. La question centrale des Cahiers est sur la place du valeur dans le domaine de la morale, comme Sartre mettais à la fin de L'être et le néant a partir de la notion de liberté qui a ensuite formulé: liberté et responsabilité placée dans une dimension l'éthique. Le monde étant composé dans une relation d'interdépendance, l'autodétermination, la collectivitté et l'Histoire est que fonderont cette liberté et cette responsabilité éthiquement. Le point de départ de la pensée de Sartre est la subjectivité, avec la figure d'un homme qui est transcendance et, par conséquent, fait partie de l'histoire et est toujours en relation avec d'autres consciences, de sorte que le moral et la historialización affirment la liberté. Parler de la coexistence est mettre en avant de l'être une moral du devoir-être qui suppose une détotalisation, une création morale qui ne pourra jamais être indépendant des circonstances historiques: le cogito et la liberté sont la source de toute valeur. La morale de l'action et de l'engagement est soutenue par une liberté qui n'est pas abstraite, mais seulement exercée sur une situation concrète, par un individu qui produise la "totalité" et par elle soit produit. Il n'y a pas a priori, il n'y a pas de vérité révélées et c'est ainsi que le coefficient d'adversité se présente pendant le procès, qui permet à l'homme d'examiner ses valeurs et de exercer l'acte créatif: l'homme se engage dans une monde résistant. Comme il n'est pas seul, la valeur, le devoir et l'obligation appairaissent au moyen de un jeu dialectique des consciences libres. Ceci est la conception sartrienne de la reconnaissance du groupement humain comme totalité détotalisée . Par conséquent, seulement est possible de comprendre la morale à approfondir dans les relations entre la morale et l'histoire. Le «système des fins» ne peut être défini que par un sujet qui se projette dans l'avenir, qui construit ses propres possibilités, en et par la réalité humaine concrète. La praxis, défini par la perspective Dialectique de la tension entre le «Universel-Singulier», est donné par un sujet qui reconnaît sa propre autonomie et d'autres, est la actualisation de sa liberté et de l'autre et ce par une conversion qui se fait dans une situation: une vraie moralité concrète sera possible seulement par une action systématique sur la situation pour la suppression de l'aliénation. / O advento da moral em Sartre delineia-se através da afirmação da liberdade, o único fundamento e a fonte de todos os valores. A consciência constitui-se, no âmago da História, como consciência moral ao tornar-se avaliação e reflexão sobre os seus valores, que reclamam um fundamento e esse fundamento é a consciência enquanto liberdade : a consciência está na origem do valor. A obra moral que Sartre prometera no final de L'être et le néant pode encontrar seu prolongamento nos Cahiers pour une morale, possibilitando esboçar os traços de uma moral autêntica como uma angustiante interrogação cravada no coração dos homens e não em uma série de prescrições meramente abstratas. A questão central dos Cahiers é a do lugar do valor no domínio da moral, tal como se colocava a Sartre no final de L'être et le néant, a partir da concepção da liberdade que aí formulava: a liberdade e a responsabilidade colocadas em uma dimensão ética. Sendo o mundo constituído dentro de uma relação de interdependência, a autodeterminação, a coletividade e a História é que fundamentarão essa liberdade e essa responsabilidade eticamente. O ponto de partida do pensamento sartreano é a subjetividade, apresentando a figura de um homem que é transcendência e que, por isso mesmo, faz parte da História e encontra-se sempre interligado com outras consciências, de modo que a moral e a historialização afirmem a liberdade. Falar de coexistência é colocar diante do ser uma moral do dever-ser que suponha uma destotalização, uma criação moral que jamais poderá ser independente das circunstâncias históricas: liberdade e cogito são a fonte de todo valor. A moral da ação e do engajamento apenas é defensável por meio de uma liberdade que não seja abstrata, mas somente exercida em situação concreta, por um indivíduo que produza a totalidade e por ela seja produzido. Não há a priori, não há verdades reveladas e é assim que o coeficiente de adversidade surge durante o processo, permitindo ao homem revisar seus valores e exercer o ato criativo: o homem se engaja em um mundo resistente. Como não está só, o valor, o dever e a obrigação surgem por meio de um jogo dialético de consciências livres entre si. Eis a concepção sartreana do reconhecimento do agrupamento humano como totalidade destotalizada . Portanto, apenas é possível compreender a Moral ao aprofundar-se nas relações entre moral e história. O sistema de fins só pode ser colocado por um sujeito que se projeta no futuro, que constrói suas próprias possibilidades, em e pela realidade humana concreta. A praxis, definida pela visão Dialética da tensão entre Universal-Singular se dá por um sujeito que reconhece sua própria autonomia e a dos outros, atualizando sua liberdade e a do outro e por uma conversão que se faz em situação: a verdadeira moralidade concreta será possível apenas pela ação sistemática sobre a situação, suprimindo a alienação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4852
Date19 March 2010
CreatorsMoura, Carlos Eduardo de
ContributorsMonzani, Luiz Roberto
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccess

Page generated in 0.0026 seconds