Orientador: Charlotte Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T01:31:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1988 / Resumo: Nesta dissertação, apresentados um estudo sobra a língua Katukina-Pano, uma língua falada por um grupo Indígena cuja aldeia localiza-se no Estado do Acre. Fazemos uma análise fonológica por se tratar de uma língua ágrafa, mas o fazemos de forma bastante resumida por não ser esse o tópico em que gostaríamos de fixar nossa discussão. Analisamos também morfologicamente o Katukina, não de forma resumida, mas direcionada. Assim, observamos que nessa língua os termos não se identificam facilmente a nível morfológico e isso dificulta - e muito - classifica-los como integrantes de uma ou outra classe gramatical. Esses termos não se apresentam com nenhum tipo de marca inerente, o que parece ser comum a outras línguas da família Pano. O que se colocaria como a discussão mais interessante deste estudo é a analise sintática, dividida aqui em, dois níveis para facilitar a apresentação e a exposição dos problemas: um nível compreende a descrição de alguns elementos da sintaxe da língua, enquanto o outro trata da análise desses elementos dentro do quadro teórico de Regência e Vinculação. Na parte descritiva, observamos que o Katukina tem marca morfológica somente para os tempos lógicos. Quanto à sentença, ela pode ter uma marca de fecho que se manifesta, obviamente, somente no final dela - o que ocorre também em outras línguas que, como o Katukina, pertencem à família Pano. Parece ser ponto comum, ainda, a forma de marcar interrogatividade nessas línguas: é uma partícula a responsável por tal tarefa. No exame dos dados à luz da Teoria, observamos que a interpretabilldade nessa língua se define com base na ordem dos constituintes. Assim, o NOI não precisa de um elemento morfológico para identificá-lo porque o verbo, que rege da direita para a esquerda, mantém o NOD antecedendo-o imediatamente e o NOI antecedendo o NOD. No Katukina, o COMP é inicial e FL final, sendo essa uma a língua de núcleo final, apesar dela ser, tipologicamente, caracterizada como língua SOV / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Linguística
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/270503 |
Date | 14 July 2018 |
Creators | Aguiar, Maria Sueli de |
Contributors | UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Galves, Charlotte, 1950-, Galves, Charlotte Chambelland |
Publisher | [s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Estudos da Linguagem, Programa de Pós-Graduação em Linguística |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 78f. : il., application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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