Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-04-22T15:22:54Z
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2012_RosaldoAlbuquerqueSouza.pdf: 1961339 bytes, checksum: fe17bbb46bb9cda2d1332e2c8d38f34a (MD5) / O povo indígena Kinikinau, do tronco linguístico Aruak, tem os primeiros registros históricos de sua existência no Chaco paraguaio. Por causa de perseguições por parte daqueles que os consideravam “selvagens”, migraram para o atual território brasileiro ainda na segunda metade do século XVII. O primeiro local a se instalarem foi nas proximidades do município sul mato-grossense de Miranda e, em seguida, se deslocaram até chegarem à reserva Indígena Kadiwéu, onde vivem atualmente. O grupo chegou a ser considerado “extinto” por alguns pesquisadores e tal ideia foi aceita, inclusive, pela FUNAI. Apesar de viverem por longos anos de forma oculta, sem declarar ao público sua identidade étnica, preservaram grande parte de raízes identitárias, como a arte, as manifestações culturais e a alimentação tradicional. Um sinal diacrítico muito importante, mas que, infelizmente, ficou nos rastros do tempo, foi a língua Kinikinau. No início do século XXI, a escola inseriu, no seu currículo, aulas de Língua Indígena, mas sabe-se que é muito difícil sensibilizar as crianças a aprenderem o idioma original. Um produto muito apreciado e produzido pelos Kinikinau (autodenominados Koinukunôen) é o mel. Os apicultores indígenas são excelentes conhecedores dos efeitos medicinais desse alimento e também conhecem, praticamente, todas as espécies de abelhas melíferas existentes na região em que vivem, a aldeia São João, localizada no município de Porto Murtinho. O principal objetivo deste trabalho é divulgar a existência do povo indígena Kinikinau, indicando meios de sustentabilidade, seja pela comercialização do mel extraído pelos homens, ou pelo comércio da cerâmica produzida pelas mulheres. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Kinikinau indigenous people, from Aruak linguistic stock, has the first historical records of its existence in Paraguayan Chaco. Due to persecutions from those considered them “savages”, they migrated to the actual Brazilian territory still in the second half of the century XVII. The first place they moved in was in the proximities of Miranda, a county from Mato Grosso do Sul state, and, hereupon, they went to Kadiwéu indigenous reserve, where they live
at present. The group was regarded “extinct” by some researchers and such idea was accepted, including by Funai (National Foundation of the Indian, in Brazil). In spite of living long years secretly, without declaring to the public their ethical identity, they preserved great part of their
roots of origin, like the art, the cultural manifestation and the traditional food. A very important diacritical mark, that unfortunately was lost along the time, was the Kinikinau
language. In the beginning of the century XXI, the school inserted in its curriculum classes of Indigenous Language, however it‟s known it‟s very difficult to make children sensitized to learn the original language. A very much appreciated product provided by Kinikinau people
(titled Koinukunôen) is the honey. The indigenous beekeepers are excellent connoisseurs of the medicinal effects of this nutrient and also know practically all the species of honey bees
existents in the region where they live, the São João village, localized at Porto Murtinho county. The main objective of this work is: spread the existence of Kinikinau indigenous
people, displaying ways of sustentability, being by commercialization of honey acquired by men, or being by commercialization of ceramic produced by the women.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/12857 |
Date | 19 December 2012 |
Creators | Souza, Rosaldo de Albuquerque |
Contributors | Silva, Giovani José da, Leonardos, Othon Henry |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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