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Influência dos Fatores Ambientais e Espaçotemporais Na Abundância, Reprodução e Comportamento do Agulhão-vela, Istiophorus Platypterus (shaw & Nodder, 1791) No Oceano Atlântico

Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T13:41:49Z
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Previous issue date: 2012-06 / CNPq / No presente trabalho foram investigados vários aspectos relacionados à dinâmica populacional, ecologia e pesca do agulhão-vela no Atlântico equatorial e sudoeste. As análises incluíram: (1) biologia reprodutiva; (2) modelagem da distribuição de tamanho e captura por unidade de esforço (CPUE) em relação aos efeitos ambientais e espaciais; (3) movimentos e utilização do habitat determinado por telemetria via-satélite e; (4) análise da CPUE de agulhão-vela capturado pela pesca esportiva no Brasil. A proporção sexual de agulhão-vela varia espaço-temporalmente na área de estudo e o comprimento de primeira maturação sexual estimado foi 147,21 cm de mandíbula inferior até a forquilha (MIF). A fecundidade variou entre 0,44 x 106 ovócitos hidratados para uma fêmea de 156 cm MIF e 2,26 x 106 ovócitos hidratados para uma fêmea de
183 cm LJFL. O Atlântico equatorial oeste não é uma área de desova, enquanto que a costa sudeste brasileira, ao contrário, se constitui em uma área de desova importante para a espécie, principalmente de dezembro a fevereiro. Altas densidades de adultos também foram observadas a oeste de 40°W, em ambas as partes da área de estudo, norte e sul. Por outro lado, uma tendência oposta foi observada em relação aos juvenis, que parecem estar associados a águas com temperatura da superfície do mar (TSM) superiores a 28°C com uma profundidade da camada de mistura mais profunda (> 50m), no lado ocidental, particularmente entre 10° - 20°S e 25° - 35°W. A modelagem da CPUE revelou uma agregação sazonal elevada ao longo da costa sudeste brasileira durante o pico de desova, enquanto que o centro-oeste do Atlântico, ao sul de ~ 15°S, bem como a costa norte brasileira, podem representar importantes áreas de alimentação durante o inverno. Os modelos também revelaram que a TSM e a velocidade do vento foram as
variáveis mais importantes na variação da CPUE. Os resultados da telemetria via-satélite
indicaram um claro padrão de utilização do habitat vertical, predominantemente concentrado próximo da superfície do mar com uma preferência relativamente estreita de temperatura. A "rota mais provável" sugerem que os agulhões-vela marcados não se deslocaram significativamente do local de marcação. Por fim, na presente tese, novos insights sobre a estrutura populacional da espécie no Oceano Atlântico foram apresentados e discutidos. Embora a separação do estoque do noroeste parece ser clara, ainda há uma grande incerteza sobre o grau de mistura entre os estoques do sudoeste e leste.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12141
Date06 July 2012
CreatorsMOURATO, Bruno Leite
ContributorsHAZIN, Fabio Hissa Vieira
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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