Submitted by Susimery Vila Nova (susimery.silva@ufpe.br) on 2015-04-10T15:05:41Z
No. of bitstreams: 2
Dissertação Versão Final.VIVIANE.pdf: 1828584 bytes, checksum: 5def867ba937100073eec3d7e46e9aa6 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-10T15:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertação Versão Final.VIVIANE.pdf: 1828584 bytes, checksum: 5def867ba937100073eec3d7e46e9aa6 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2012-08-31 / Introdução: A regionalização é um processo organizacional de descentralização da saúde.
Considera as especificidades locais e a gestão participativa e solidária entre os entes
federados, visando à integralidade da assistência à saúde. Objetiva garantir acesso,
integralidade e qualidade das ações e serviços de saúde que ultrapassem os limites municipais
e locais. E nesse contexto, o estado assume o papel de coordenar o processo de regionalização
e de mediador da relação intermunicipal. O objetivo do estudo foi analisar o atual cenário do
processo de regionalização da saúde em Pernambuco, na perspectiva da gestão estadual.
Metodologia: É um estudo qualitativo e interpretativo, do tipo estudo de caso, com uso da
análise temática. Foi realizado por meio de entrevistas semiestruturadas com o núcleo gestor
da Secretaria Estadual de Saúde, tendo como referencial categórico e condutor do roteiro da
entrevista o componente dimensão da Matriz de Avaliação proposta por Reis (2010).
Resultados: A análise interpretativa das falas no que se refere ao nível governo revela que há
um subfinanciamento do sistema e a partilha de recursos financeiros entre as regiões de saúde
não é apreciada com base em parâmetros de equidade. Em se tratando do nível gestão os
entraves são relacionados a incipiência das redes de atenção, da política de regulação, e dos
planos de informatização, além da dificuldade de fixação dos recursos humanos em áreas
longínquas.No nível assistência os limitantes do processo de regionalização estão
relacionados à deficiência e má estruturação da rede de serviços e a incipiência dos protocolos
clínicos. Ao compatibilizar os discursos proferidos e o arcabouço legal delineado referente ao
papel da gestão estadual no que se refere à regionalização da saúde, é possível observar uma
sintonia entre o núcleo gestor, bem como a compreensão das atribuições e atualização em
relação ao marco teórico e legal, porém há um distanciamento entre a expertise acumulada e a
operacionalização do processo de regionalização. O cenário futuro do processo de
regionalização no estado, na concepção do núcleo gestor, será de investimento em um projeto
de produtividade, fortalecimento da comunicação entre os profissionais da atenção, por meio
de um sistema de informação que facilite o acompanhamento dos processos tanto
relacionados a assistência quanto aos de educação permanente, além da atualização dos
instrumentos de planejamento - PES, PDR, PPI, e PDI.Considerações finais: Diante dos
aspectos levantados, a regionalização da saúde em Pernambuco assume o prejuízo do atraso
na sua implementação, sendo indicativa a necessidade de definições político administrativas
direcionadas a investimentos estruturantes que garantam a implantação de uma regionalização
sustentável.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/12917 |
Date | 31 August 2012 |
Creators | GUIMARÃES, Viviane Lima Bastos |
Contributors | BEZERRA, Adriana Falangola Benjamin |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Breton |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.003 seconds