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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tuberculose (TB) continua a ser um grave problema de saúde pública. O Brasil,
segundo a Organização Mundial da Saúde, ocupa o 18º lugar entre os 22 países responsáveis
por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. O diagnóstico definitivo da tuberculose é
dado pela presença do bacilo através da baciloscopia ou cultura. A cultura apresenta uma
sensibilidade maior comparada à baciloscopia, porém necessita de quatro a oito semanas para
a multiplicação do bacilo, retardando o diagnóstico definitivo da doença, e os resultados
muitas vezes não informam de maneira adequada o direcionamento das decisões clínicas. Os
métodos moleculares são úteis para diagnóstico e estudos epidemiológicos da tuberculose. A
tipagem molecular é, assim, uma ferramenta epidemiológica importante no controle das
infecções. Regiões do genoma do Mycobacterium contém informações específicas da espécie
ou mesmo de variantes de cepas. As regiões espaçadoras que separam os gene codificados
pelo 16S, 23S e 5S caracterizadas por um alto grau de variação de seqüência e tamanho, tanto
a nível de gênero quanto espécie. Esta diversidade deve-se, principalmente, a variação no
número e no tipo de seqüência do tRNA encontrada no interior das regiões espaçadoras, sendo
exploradas em estudos discriminatórios. O objetivo do estudo é identificar as cepas de
Mycobacterium spp. através da técnica de PCR utilizando como alvo a região espaçadora
16S-23S rDNA (ITS-PCR). Para isso foram utilizadas cepas de micobactérias isoladas de
meio de cultura específico, provenientes de amostras clínicas coletadas de pacientes
diagnosticados com tuberculose doença e infecção por outras micobactérias, encaminhados de
hospitais públicos do estado de Pernambuco, para confirmação diagnóstica laboratorial
através dos exames convencionais de baciloscopia e cultura. A identificação dos bacilos foi
realizada observando a velocidade de crescimento da(s) colônia(s) e pela provas bioquímicas
(niacina, catalase, PNB e TCH). As micobactérias não tuberculosas foram identificadas
utilizando a técnica molecular de PRA-hsp65, através da colaboração com o Laboratório de
Micobactérias da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foram analisados 20 isolados
clínicos confirmados por testes bioquímicos e fenotípicos, a maioria proveniente de
enfermaria (65%). A média de idade dos pacientes foi de 38,5, estando dentro da média
nacional, entre 20 e 49 anos. A maioria sendo do sexo masculino, 65% (n=13), que se justifica
por ser o grupo mais exposto à doença. A ITS-PCR e PRA-hsp65 apresentaram concordância
de 85,7% e 100%, respectivamente. O sistema de ITS-PCR foi capaz de identificar as cepas
de Mycobacterium spp. isoladas em meio de cultura. A ITS-PCR se mostra uma ferramenta
útil para auxiliar na diferenciação das infecções causadas por TB e por MNT e pode ser
utilizada como ferramenta molecular complementar no diagnóstico diferencial quando os
testes convencionais apresentam-se inconclusivos
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1338 |
Date | 31 January 2010 |
Creators | LIMA, Juliana Falcão de Araújo |
Contributors | PEIXOTO, Christina Alves |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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