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Previous issue date: 2018-02-16 / A crescente procura por matérias-primas oriundas das florestas fez com que as empresas florestais melhorassem significativamente seus sistemas de colheita, visando com isso maior produtividade e melhoria do bem-estar de seus trabalhadores. Nesse sentido, o presente trabalho objetivou a análise de fatores ergonômicos na colheita semimecanizada no sul do estado do Espírito Santo. Esta pesquisa foi desenvolvida em três propriedades com plantios de eucalipto em áreas declivosas. O perfil e condições de trabalho foram analisados por aplicação de um questionário por meio de entrevistas individuais. O ambiente de trabalho foi avaliado com analise dos níveis de ruído, iluminância, vibração e sibrecarga térmica. As posturas adotadas foram analisadas com aplicação do método OWAS. Os riscos de danos às articulações foram analisados com a aplicação do software 3DSSPP da Universidade de Michigan. Os resultados do perfil dos trabalhadores mostraram que 100% dos operadores avaliados são do gênero masculino, de baixa escolaridade, com bons níveis de treinamento, com disponibilidade de equipamentos de proteção individual, mais em alguns casos sem costume do uso contínuo. A forma de remuneração entre as propriedades se distinguem entre salários mensais e ganhos por produtividade. Os dados de ruído mostraram que os níveis estão acima dos limites estabelecidos por lei, havendo assim, a necessidade de diminuição da exposição ou proteção dos operadores. Os níveis de iluminância foram considerados satisfatórios. No entanto, há necessidade de proteção aos olhos dos operadores, especialmente durante o verão. Os níveis de vibração estão acima dos limites recomendados para a realização das atividades. A análise da sobrecarga térmica mostrou que todas as propriedades necessitam de mudanças no seu regime de trabalho no verão e primavera, sobretudo nos períodos mais quentes do dia, uma vez que o IBUTG calculado ultrapassou o mínimo aceitável de 26, necessitando pausas a cada hora trabalhada. As posturas analisadas pelo método OWAS mostraram que existe a necessidade de mudanças nas operações do operador de motosserra em especial durante a abertura da boca de corte e derrubada das árvores. Para os tombadores/empilhadores, a necessidade de adequação das posturas podem ocorrer gradativamente ao longo do tempo. Pela análise realizada com o software 3DSSPP, é possível verificar que tanto para operadores, quanto para tombadores/empilhadores todas as posturas comprometeram alguma articulação do trabalhador. Conclui-se portanto que devem ocorrer adequações no ambiente de trabalho e nas posturas adotadas pelos trabalhadores afim de melhorar suas condições de saúde, segurança e bem estar.
Palavras - chaves: Ergonomia, Ambiente de Trabalho, Técnicas e Operações florestais.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7676 |
Date | 16 February 2018 |
Creators | JESUS, A. T. |
Contributors | CARMO, F. C. A., JUVANHOL, R. S., MINETTE, L. J., FIEDLER, N. C. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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