Return to search

TRABALHO DOCENTE E QUALIDADE DE VIDA NA REDE PÚBLICA DE ENSINO DE PELOTAS

Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Siduana Facin Neves.pdf: 521975 bytes, checksum: 09194ea9b3d1f75733a0883824f7f239 (MD5)
Previous issue date: 2008-07-30 / This research included 601 teachers of public, state and local elementary schools and high
schools of the urban area of Pelotas, RS, in 2008, aiming to investigate the influence of labor
conditions in quality of live (QL) and in the occurrence of burnout syndrome. It is an
analytical, transversal study. Data were collected by a self-applicable questionnaire, with
sociodemographic, behavioral, occupational and health information, along with the
WHOQOL-brief instrument to evaluate the quality of life and the Maslach scale to evaluate
burnout. Half the sample was local, the majority were female, white educators whose family
income was inferior than three salaries per capita. Near half had a post graduation course, of
which 93% had specialization, 49% worked in elementary teaching only, and of those, 42% in
initial grades. One-third were sedentary and more than 40% had missed work in the month
before. The same proportion referred some health problem and 18% is used to selfmedicating.
Only 19% considered their quality of life very good and for all the domain of the
environment had worse score. Female educators scored less than male educators in physical
and psychological domain. A better socioeconomic condition was associated with a better
quality of life. QL according to the type of school was only different in the physical domain,
and local teachers did better than state teachers. One-third of the interviewees (31,4%) were
classified with burnout syndrome: high emotional exhaustion (20,5%), high depersonalization
(30,0%) and low personal achievement (13,8%) and these three indicators were more negative
for the state. Female, younger and less experienced teachers, with lower individual income
and without any other professional activity had significantly more burnout. In all domains of
the quality of life scale, significantly lower scores of teachers showing burnout were
registered. Activities that stimulate gathering among teachers may contribute to avoid
expecting unreachable professional goals, which may be replaced by realistic objectives
discussed in groups. Even the lack of adequate labor conditions may be minimized by
searching for creative solutions in groups, unbecoming an individual demand / Esta pesquisa incluiu 601 professores de escolas públicas, estaduais e municipais, de ensino
fundamental e médio da zona urbana de Pelotas, RS, em 2008, com o objetivo de investigar
a influência das condições de trabalho na qualidade de vida (QV) e na ocorrência da
síndrome de burnout. É um estudo do tipo analítico, de corte transversal. A coleta de dados
se deu por meio de um questionário auto-aplicado, com informações sociodemográficas,
comportamentais, ocupacionais e de saúde, além do instrumento WHOQOL-breve para
avaliar a qualidade de vida e a escala de Maslach para avaliar burnout. Metade da amostra
pertencia à da rede municipal, a maioria dos docentes era do sexo feminino, de cor branca,
com renda familiar inferior a três salários mínimos per capita. Quase metade tinha pósgraduação,
dos quais 93% tinham especialização, 49% trabalhavam só com ensino
fundamental e, destes, 42% com séries iniciais. Um terço era sedentário e mais de 40%
faltaram no último mês. A mesma proporção referiu algum problema de saúde e 18%
costumam se automedicar. Apenas 19% consideravam sua qualidade de vida muito boa e
para todos o domínio do meio ambiente esteve pior pontuado. As docentes pontuaram
menos do que os docentes nos domínios físico e psicológico. Melhor condição
socioeconômica esteve associada à melhor qualidade de vida. A QV, conforme o tipo de
escola só foi diferente no domínio físico, estando os docentes do município com melhor
índice do que os do estado. Um terço dos entrevistados (31,4%) foram classificados com a
síndrome de burnout: alta exaustão emocional (20,5%), alta despersonalização (30,0%) e baixa realização pessoal (13,8%), sendo que estes três indicadores foram mais negativos
para a rede estadual. Significativamente mais burnout tiveram as mulheres, os mais jovens e com menor tempo de docência, os com menor renda individual e os que não tinham outra
atividade profissional. Em todos os domínios da escala de qualidade de vida foram registradas significativamente menores pontuações para os docentes que apresentavam
burnout. Atividades que estimulem a aproximação entre professores podem contribuir para evitar a tendência a expectativas profissionais inalcançáveis, substituindo-as por metas realistas e discutidas coletivamente. Mesmo a ausência de condições de trabalho adequadas pode ser minimizada pela busca em grupo de soluções criativas, deixando de ser apenas umaqueixa isolada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:tede/27
Date30 July 2008
CreatorsNeves, Siduana Facin
ContributorsTomasi, Elaine, Silva, Ricardo Azevedo da, Silva, Vini Rabassa da
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Mestrado em Política Social, Ucpel, BR, Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds