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Previous issue date: 2009 / Por muitos anos, a atenção de gestores e profissionais de saúde esteve voltada apenas para a fase final da Doença Renal Crônica DRC, que implica em terapias de substituição renal, como a hemodiálise. No entanto, nos últimos anos, as sociedades científicas e gestores têm se preocupado com o manejo do paciente renal crônico nos primeiros estágios, objetivando retardar a progressão da doença. O objetivo do estudo foi propor procedimentos críticos para a atenção, regulação e gerência de um programa de adiamento da doença renal crônica associada à hipertensão arterial sistêmica - HAS - e à diabetes mellitus - DM, a ser difundido no SUS, a partir da análise de efetividade de alternativas de programas de adiamento da fase final da DRC. A análise de efetividade foi baseada principalmente a) na análise da evidência produzida por estudos bem desenhados sobre a eficácia e efetividade de procedimentos gerais e selecionados de adiamento, b) na análise da efetividade de programa de adiamento, fase de difusão inicial, em andamento no SUS (UERJ) c) em estimativas da sobrevida de adultos no Brasil e d) em estudos sobre a letalidade de serviços de hemodiálise, inclusive, de emergência. Foram comparadas 5 alternativas para pacientes com DM: a) tratamento tradicional, prevalente no SUS b) programa de difusão inicial do Adiamento da DRC da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ‖ (adiamento 1), c) programa de adiamento + estatina (sem ARA II) (adiamento 2), d) programa de adiamento + antagonista de receptor de angiotensina II ARA II (sem estatina) (adiamento 3) e e) programa de adiamento + estatina + ARA II (adiamento 4). Para pacientes com HA foram comparadas as alternativas: a) Programa de difusão inicial experimental de adiamento da UERJ e b) Programa de adiamento simplificado (sem uso de ARA II). / Os resultados para diabéticos mostram que, entre os grupos tradicional e adiamento 1 (UERJ), houve um acréscimo de 5,18 anos (da fase 3 até a diálise inicial), decorrente da utilização das intervenções de adiamento. Entre os grupos adiamento 1 e adiamento 4, estimamos um acréscimo de 15,5 anos, ou seja, uma maior da efetividade do programa, decorrente particularmente de maior aderência. O impacto da inserção do ARAII foi observado pela comparação entre os grupos adiamento 2 e adiamento 4 , com um acréscimo de 12,9 anos. Em relação ao impacto do uso das estatinas, comparamos os resultados nos grupos adiamento 3 e adiamento 4, obtendo um acréscimo de 0,64 anos. Para pacientes hipertensos, a comparação mostrou um acréscimo de 3,06 anos com o Programa de Adiamento da UERJ. A análise de efetividade apresentada no presente estudo mostra superioridade dos programas de adiamento da DRC em comparação à atenção tradicional prevalente no SUS, em portadores de DM e HA, e o impacto positivo da incorporação do ARA II e da estatina no programa. Indica a importância para o SUS da adequação da assistência prestada aos pacientes portadores de DRC em seus estágios iniciais, por meio da difusão secundária de um programa de Adiamento da Progressão da Doença Renal Crônica, e apresenta propostas para a sua operacionalização.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/13338 |
Date | January 2009 |
Creators | Parenti, Cíntia Faiçal |
Contributors | Silva, Letícia Krauss |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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