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A ruína brutalista. Sobre a fotografia e a nostalgia na contemporaneidade / The brutalist ruin. About photography and nostalgia in contemporaneity

As ruínas da arquitetura brutalista paulista e o aspecto simbólico de sua imagem são o tema desta pesquisa. Ela se desenvolve a partir de dois ensaios complementares: um fotográfico e outro textual. O primeiro, realizado nos últimos três anos, enfoca prédios modernistas paulistas em diferentes estados de conservação: arruinação após algum período de utilização, interrupção e abandono antes mesmo do término das obras e - no caso específico do prédio da FAU-USP -, o processo de restauração. O ensaio textual tem caráter analítico e procura compreender o imagético dentro do contexto da fotografia contemporânea, ao traçar as relações construídas entre fotografia e arquitetura e fotografia e ruína. Essas intersecções são observadas em momentos particulares do Modernismo até a Contemporaneidade, passando pela crítica pós-moderna nos anos 1960 e 70. Finalizo com o entrelaçamento dessas questões no âmbito brasileiro. A motivação inicial desse projeto é pessoal, pois o primeiro edifício fotografado é uma casa brutalista em que vivi por 17 anos, projetada (e fotografada) pelo arquiteto David Ottoni, meu pai. Os outros todos são, com apenas uma exceção, edifícios públicos. Ao final conclui-se que as ruínas modernistas brasileiras, além do esgotamento do pensamento moderno em si, com frequência também traduzem falência político-institucional e descaso público. / The ruins of brutalist architecture in São Paulo and the symbolic aspect of its image are the theme of this research, which is developed on the basis of two complementary essays: one photographic and another textual. The first one, carried out in the last three years, focuses modernist buildings with different levels of conservation in São Paulo: deterioration after some time of use, interruption, abandon even before the completion of works, and - in the specific case of the FAU-USP building -, the restoration process. The textual essay has an analytical character and seeks to understand the imagetic aspect in the context of contemporary photography by outlining the relationships established between photography and architecture, and photography and ruin. These intersections are observed in certain moments from Modernism to Contemporaneity, passing by the postmodern critique in the 1960s and 1970s. I finish entwining these issues within the Brazilian ambit. The initial motivation for this project is personal, because the first building photographed is a brutalist house where I lived for 17 years and which was designed (and photographed) by architect David Ottoni, my father. The others, except for one, are public buildings. The final conclusion is that Brazilian modernist ruins, in addition to the sheer exhaustion of modern thought, often translate into political-institutional failure and public neglect as well.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-12122017-140505
Date31 May 2017
CreatorsAna Ottoni
ContributorsGiselle Beiguelman, Mauricio Lissovsky
PublisherUniversidade de São Paulo, Arquitetura e Urbanismo, USP, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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