Return to search

Incidência cumulativa anual de acidentes de trabalho não fatais - estimativas nacionais para o Brasil

Banca examinadora: Profª. Drª.Vilma Sousa Santana (orientadora); Profª. Drª. Letícia Coelho da Costa Nobre - CESAT; Profª. Drª. Silvia Ferrite Guimarães - UFBA; Profº. Drº. Marco Antônio Vasconcelos Rêgo - FAMEB-UFBA; Profº. Drº. Ademário Galvão Sinola - ISC-UFBA. data de defesa 18 de julho de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-10-04T15:12:49Z
No. of bitstreams: 1
Tese. Jorgana Fernanda 2012.pdf: 1641886 bytes, checksum: 894e237b49ef24e167f5e6082011ab15 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-10-04T15:13:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese. Jorgana Fernanda 2012.pdf: 1641886 bytes, checksum: 894e237b49ef24e167f5e6082011ab15 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-04T15:13:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese. Jorgana Fernanda 2012.pdf: 1641886 bytes, checksum: 894e237b49ef24e167f5e6082011ab15 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Introdução: Informações acuradas sobre acidentes de trabalho, AT, permitem que seja delimitado o perfil de morbidade dos trabalhadores e podem contribuir na definição de prioridades para a realização de ações preventivas eficientes, adequadas às reais necessidades e demandas dos trabalhadores. Objetivos Geral: Estimar a incidência cumulativa anual de acidentes de trabalho não fatais para o Brasil e os fatores associados ao sub-registro. Específicos Estudo 1: Descrever os principais métodos empregados para a estimativa de incidência cumulativa anual dos acidentes de trabalho com dados parciais. Estudo 2: Estimar o número de casos e a incidência cumulativa anual de AT não fatais, IC-AT, para a população economicamente ativa ocupada brasileira. Estudo 3: Estimar os fatores associados ao sub-registro de AT não fatais na Comunicação de Acidentes de Trabalho, CAT, entre trabalhadores segurados. Método Estudo 1: Realizou-se revisão sistemática da literatura entre 1999 e 2009 no PubMed e na Scientific Electronic Library Online (SCiElo). Estudo 2: Estimou-se a incidência cumulativa anual de acidentes de trabalho, em 2008, para os trabalhadores formais por sexo, faixa de idade e ramo de atividade econômica, aplicando-se o coeficiente de incidência cumulativa anual na população de trabalhadores informais correspondente para a estimativa do número de acidentes de trabalho não fatais e a respectiva incidência cumulativa anual. Estudo 3: Estudo de coorte dinâmica, de base comunitária, empregando amostra aleatória de conglomerados de área realizado em Salvador nos anos 2000, 2002, 2004, 2006 e 2008. A população do estudo compreende os trabalhadores segurados vítimas de acidente de trabalho (n=267) elegíveis para o registro na CAT. A coleta de dados foi realizada empregando-se entrevistas domiciliares individuais. Resultados Estudo 1: Os principais métodos empregados na literatura foram a extrapolação e a captura-recaptura. A extrapolação consiste na aplicação da IC-AT de uma população tomada como referência no número de pessoas da população economicamente ativa ocupada correspondente, assumindo que as populações são comparáveis entre si. Na captura-recaptura, realiza-se a vinculação dos casos nos sistemas de informação para a identificação dos coincidentes e posterior exclusão, assumindo-se que os sistemas de informação empregados possuem a mesma probabilidade de registrar os casos. Estudo 2: O total de casos de acidentes de trabalho não fatais graves estimados foi de 508.811, com incidência cumulativa anual de 4,9/1.000 trabalhadores, maior entre os trabalhadores informais (6,5/1.000), sexo masculino (IC-AT: 8,2/1.000 trabalhadores), faixa de idade dos 50-59 anos (IC-AT: 6,3/1.000 trabalhadores), no ramo da construção (IC-AT: 34,2/1.000 trabalhadores). Para os trabalhadores do sexo masculino a incidência cumulativa anual foi maior na faixa de idade entre 20-24 anos e 30-39 anos (IC-AT: 8,8/1.000 trabalhadores). Para as mulheres, foi maior na faixa de iii 15 idade entre 50-59 anos (IC-AT: 3,5/1.000 trabalhadores). O ramo da construção apresentou maior incidência cumulativa anual para homens (IC-AT: 34,6/1.000 trabalhadores) e mulheres (IC-AT: 17,9/1.000 trabalhadores). Estudo 3: A proporção de sub-registro foi de 83%. Fatores associados ao sub-registro na CAT foram baixa renda do trabalhador, ser vendedor, trabalhador em serviços transversais, terceirizado, perceber o trabalho como não perigoso, trauma em membros inferiores e a duração da incapacidade para o trabalho menor que 15 dias. Considerações finais: Nesse trabalho, estimou-se que a IC-AT não fatais para a PEAO total corresponde a 3,2 vezes as estimativas oficiais realizadas empregando benefícios acidentários concedidos aos trabalhadores formais segurados pelo Seguro Acidente de Trabalho. Fatores como renda do trabalhador, ocupação, terceirização do trabalho, não perceber o trabalho como perigoso e menor gravidade do AT foram associadas ao sub-registro na CAT. Recomenda-se a realização de estudos confirmatórios para testar essas hipóteses. Sugere-se incorporar ao treinamento dos trabalhadores esclarecimentos sobre a emissão da CAT e intensificar as ações de vigilância aos AT nos ambientes de trabalho para aumentar o seu registro. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/6868
Date January 2012
CreatorsSoares, Jorgana Fernanda de Souza
ContributorsSantana, Vilma Sousa
PublisherTese apresentada ao Programa de Pós Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Saúde Pública- Área de concentração: Epidemiologia.
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds