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Previous issue date: 2009 / Objetivo: A Organização Mundial de Saúde adotou a Iniciativa Hospital Amigo da Criança
(IHAC) para apoiar, proteger e promover o aleitamento materno. Este estudo teve como
objetivo a avaliação da IHAC na prática do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis
meses de vida de crianças nascidas em uma maternidade pública da cidade de São Paulo,
Brasil. Método: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo com mães e crianças desde o
nascimento até seis meses de vida para acompanhar o tipo de aleitamento praticado. A
amostra estudada constituiu-se de 261 mães e bebês. Os dados foram coletados em 2 etapas: a
primeira etapa foi realizada no dia do retorno da consulta ambulatorial; e a segunda realizada
por meio de entrevista por telefone aproximadamente aos 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias de
vida. A avaliação dos dados foi feita utilizando-se a análise de sobrevivência através da
construção da curva de Kaplan-Meier e teste de Log-Rank para a análise univariada. Foi
realizada análise multivariada utilizando-se o modelo de Regressão de Cox com riscos
proporcionais. Resultados: as mulheres tinham em média 26 anos de idade, 9 anos de
escolaridade, a maioria tinha companheiro e não trabalhava fora. Com relação à execução dos
passos 4ª ao 10ª da IHAC, foram cumpridos integralmente os passos 6, 7, 9 e 10. Quanto ao
aleitamento materno praticado na alta e na consulta de retorno, a maioria das crianças estava
em AME (98,5% e 92,3%, respectivamente). Ao longo dos 6 meses o AME praticado com
30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias foi 75%, 66,8%, 52%, 33%, 19% e 5,7%, respectivamente.
Com relação as variáveis que interferiram no AME, o trabalho fora e a primiparidade
representaram um risco 1,3 vezes maior para o desmame. As mulheres que não amamentaram
anteriormente tiveram um risco 1,7 vezes maior para o desmame. As mulheres que não
receberam orientação de pega e posição apresentaram um risco de 1,8 vezes maior de não
oferecer AME. A posição inadequada representou um risco de 1,5 vezes e a pega inadequada
de 1,4 vezes. A intercorrência mamária durante a internação mostrou um risco de 1,6 vezes
maior para o aleitamento não exclusivo e a intercorrência no retorno o risco foi de 1,7 vezes.
Na análise multivariada, a intercorrência mamária hospitalar representou um risco de 1,4
vezes. A dificuldade para amamentar, quando presente, apresentou um risco de 1,5 vezes para
o desmame. Conclusão: A IHAC favoreceu o aleitamento materno exclusivo. As variáveis
estatisticamente significantes para o desmame foram: trabalho fora, primiparidade, pega e
posição inadequadas, e intercorrência mamária. A orientação quanto à amamentação é
importante, mas não o suficiente. O apoio dos serviços de saúde durante a internação, o
monitoramento das primeiras mamadas, o apoio das Unidades Básicas de Saúde durante o
acompanhamento da criança e o apoio familiar podem melhorar as taxas de AME e do
aleitamento materno. / Objective: The World Health Organization has adopted the Baby Friendly Hospital Initiative
((BFHI) to support, protect and promote breastfeeding. This study had as objective evaluating of
the BFHI on practice exclusive breastfeeding during the first six months of life of infantis who
were deliverd in a public hospital in São Paulo, Brasil. Method: This is a prospective cohort
study with mothers and infants from birth until six months’ life, to monitor the type of
breastfeeding used. The sample studied consisted of 261 mothers and infants. The data were
gathered in 2 phases: the first one was conducted on the return date for the in-clinic consultation;
and the second one was conducted through telephone interviews approximately on the 30, 60, 90,
120, 150 and 180 days of life. The data were evaluated by the use of survival analysis through
building the Kaplan-Meier curve and conducting the Log-rank test for the univaried analysis. A
multivaried analysis was performed by using the Cox Regression model with proportional
hazards. Results: the women averaged 26 years of age and 9 years of formal education. Most of
them had a mate and did not work outside of their homes. As regards execution of steps 4 to 10
of IHAC in the mentioned hospital, steps 6, 7, 9 and 10 were thoroughly carried out. As to the
mother breastfeeding practiced in the hospital discharge and return consultation, the majority of
the babies were under exclusive breastfeeding (98,5% and 92,3% respectively). Along the 6
months the exclusive breastfeeding practiced with 30, 60, 90, 120, 150 and 180 days was present
in 75%, 66.8%, 52%, 33%, 19% e 5.7% of women, respectively. As regards the variables
interfering in the exclusive breastfeeding, work outside the home and primiparity accounted for a
risk 1.3 times higher for weaning. The women who had not previously breastfed had risk 1.7
times higher for weaning. The women who had not been taught to hold and position the baby had
a risk 1.8 times higher of not offering exclusive breastfeeding. Improper positioning accounted
for a risk of 1.5 times and improper hold, of 1.4 times. Breastfeeding disturbance during hospital
stay showed a risk 1.6 times higher for non-exclusive breastfeeding, and the disturbance in the
return had a risk of 1.7 times. In the multivaried analysis, hospital breastfeeding disturbance
accounted for a risk of 1.4 times. Breastfeeding difficulty, where present, showed a risk of 1.5
times for weaning. Conclusion: The BFHI enhanced exclusive breastfeeding practice. The
statistically significant variables for weaning were: work outside of the home, primiparity,
improper hold and position, and breastfeeding disturbances. Guidance concerning breastfeeding
is important, but not enough. Support from the health services during hospital stay, monitoring of
the first brestfeeds, support from the Basic Health Units during infant monitoring, and family
support can improve the rates of exclusive breastfeeding and total breastfeeding. / Objetivo: La Organización Mundial de la Salud adoptó la Iniciativa Hospital Amigo del Niño
(IHAN) para apoyar, proteger y promover la lactancia materna. En este estudio se tuvo como
objetivo evaluar la IHAN en ela práctica de la lactancia materna exclusiva en los seis primeros
meses de vida de niños nacidos en una maternidad pública de la ciudad de São Paulo - Brasil.
Método: Se trata de un estudio de cohorte prospectivo con madres y niños desde el nacimiento
hasta los seis meses de vida respecto al tipo de lactancia practicada. La muestra estudiada estuvo
constituida por 261 madres y bebés Los datos fueron recolectados en 2 etapas: la primera fue
realizada el día del retorno de la consulta externa; y la segunda por medio de una entrevista por
teléfono aproximadamente a los 30, 60, 90, 120, 150 y 180 días de vida. La evaluación de los
datos se llevó a cabo utilizando el análisis de sobrevivencia a través de la construcción de la
curva de Kaplan-Meier y el test de Log-rank para el análisis univariado. El análisis multivariado
fue realizado utilizándose el modelo de Regresión de Cox con riesgos proporcionales.
Resultados: las mujeres tenían en promedio 26 años y 9 años de escolaridad. La mayoría poseía
compañero y no trabajaba fuera de casa. Con relación a la ejecución de los pasos 4ª al 10ª de la
IHAN en el referido Hospital, fueron cumplidos íntegramente los pasos 6, 7, 9 y 10. En cuanto a
la lactancia practicada en el alta y la consulta de retorno, la mayoría de los niños estaba con
lactancia materna exclusiva (98,5% y 92,3%, respectivamente). A lo largo de los 6 meses la
lactancia materna exclusiva practicada durante 30, 60, 90, 120, 150 y 180 días estuvo presente en
el 75%, 66,8%, 52%, 33%, 19% y 5,7% de las mujeres, respectivamente. Con relación a las
variables que interfirieron en la lactancia materna exclusiva, el trabajo fuera de casa y la
primiparidad representaron un riesgo 1,3 veces mayor para el destete. Las mujeres que no
amamantaron anteriormente tuvieron un riesgo 1,7 veces mayor para el destete. Las mujeres que
no recibieron orientación de succión del pezón y posición presentaron un riesgo de 1,8 veces
mayor de no dar lactancia materna exclusiva. La posición inadecuada representó un riesgo de 1,5
veces y la succión del pezón inadecuada de 1,4 veces. La intercurrencia mamaria durante el
internamiento mostró un riesgo de 1,6 veces mayor para la lactancia no exclusiva y la
intercurrencia en el retorno, el riesgo fue de 1,7 veces. En el análisis multivariado, la
intercurrencia mamaria hospitalaria representó un riesgo de 1,4 veces. La dificultad para
amamantar, cuando está presente, mostró un riesgo de 1,5 veces para el destete. Conclusión: La
IHAN favoreció en la práctica de la lactancia materna exclusiva. Las variables estadísticamente
significativas para el destete fueron: trabajo fuera de casa, primiparidad, succión del pezón y
posición inadecuados, e intercurrencia mamaria. La orientación en cuanto al amamantamiento es
importante, pero no lo suficiente. El apoyo de los servicios de salud durante el internamiento, la
monitorización de las primeras mamadas, el apoyo de las Unidades Básicas de Salud durante el
acompañamiento del niño y el apoyo familiar pueden mejorar las tasas de lactancia materna
exclusiva y de la lactancia materna en general. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unifesp.br:11600/10620 |
Date | January 2009 |
Creators | Figueiredo, Sonia Fontes [UNIFESP] |
Contributors | Abrão, Ana Cristina Freitas de Vilhena [UNIFESP] |
Publisher | Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Spanish |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | 213 f. |
Source | reponame:Repositório Institucional da UNIFESP, instname:Universidade Federal de São Paulo, instacron:UNIFESP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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