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O letramento na síndrome de down: o papel da família e da escola

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Previous issue date: 2014 / In a society of literate culture, where reading is valued, not understanding the written materials to circulate socially means to live in a parallel world. So, reading and writing become the way of access to social inclusion, since they constitute fundamental learnings for individuals to be inserted in societies considered literates. Nevertheless, it is important to recognize not only the domain of the code of reading and writing, but also the competence as a reader and writer of his own text, his own story, here also including those with special educational needs such as people with Down syndrome. However, studies on literacy these individuals is scarce. Thus, this study aims to examine the impact of family and school in shaping readers relate what they read with what they see, what they feel, what they live, finally, that build social, historical and political meanings on reading the text in which they engage, becoming thus subject thinking, so that they learn to use their potential for thought in the construction and reconstruction of concepts to understand the world around them. To this end, we investigated the involvement of family and school in promoting literacy events with children with Down Syndrome. Developed a qualitative, cross-sectional study in which questionnaires to parents or guardians and educators to check promoting literacy situations were applied, and applied materials were analyzed and observed lessons in reading APAE. The research results show that three of the five mothers are semi-literate and do not read to their children, or have books at home. Two families have higher education and promote literacy events with children and adolescents with DS. Teachers conduct practices and literacy events observed in lessons and language workshop. The two students with Down syndrome whose families are literate understand, question, retell and dramatize texts; the three students whose families are not literate can understand and retell stories. In the lessons observed the teachers promote literacy events using various text genres. According to these observations, it seems possible to conclude that students with Down syndrome can achieve satisfactory levels of literacy when well guided by teachers committed to the work and even more if they have contact with materials written early with family. / Numa sociedade de cultura letrada, em que a leitura é valorizada, não compreender os materiais escritos a circular socialmente é viver em um mundo paralelo. Por isso a leitura e a escrita tornam-se via de acesso para a inclusão social, uma vez que constituem aprendizagens fundamentais para a inserção dos indivíduos nas sociedades ditas letradas. Não obstante, é relevante reconhecer não somente o domínio do código da leitura e da escrita, mas também a competência como leitor e escritor de seu próprio texto, de sua própria história, incluindo-se aqui também indivíduos com necessidades educativas especiais como é o caso das pessoas com Síndrome de Down. No entanto, os estudos sobre o letramento desses indivíduos é escasso. Sendo assim, o presente trabalho objetiva analisar, o impacto da família e da escola na formação de leitores que relacionem o que leem com o que veem, com o que sentem, com o que vivem, enfim, que construam significados sociais, históricos e políticos na leitura do texto a que se dedicam, tornando-se, dessa forma, sujeitos pensantes, de modo que aprendam a utilizar o seu potencial de pensamento na construção e reconstrução de conceitos para compreender o mundo que os cerca. Para tanto, foi verificada a participação da família e da escola na promoção de eventos de letramento com crianças com Síndrome de Down. Desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa e transversal, na qual foram aplicados questionários para os pais ou responsáveis e educadores para verificação da promoção de situações de letramento, bem como foram analisados materiais aplicados e observadas aulas de leitura na APAE. Os resultados da pesquisa revelam que três das cinco mães são semi-alfabetizados e não leem para os filhos, nem possuem livros em casa. Duas famílias possuem maior escolarização e promovem eventos de letramento com as crianças e adolescentes com SD. As professoras realizam práticas e eventos de letramento nas aulas observadas e na oficina de linguagem. Os dois alunos com SD cujas famílias são letradas compreendem, questionam, recontam e dramatizam textos; os três alunos cujas famílias não são letradas conseguem compreender e recontar histórias. Nas aulas observadas as educadoras promovem eventos de letramento utilizando variados gêneros textuais. A partir dessas verificações, pode-se concluir que os alunos com SD podem alcançar níveis satisfatórios de letramento quando bem orientados por professoras comprometidas com o trabalho e mais ainda se tiverem o contato com materiais escritos precocemente com a família.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/6959
Date January 2014
CreatorsFeistauer, Cláudia Madalena
ContributorsScherer, Lilian Cristine
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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