Return to search

Avaliação da ingestão potencial de corantes artificiais por crianças em idade escolar

Orientador: Maria Cecilia de Figueiredo Toledo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-15T06:19:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Sztajn_Monica_M.pdf: 4271091 bytes, checksum: cc031ca29634d59fe7669627108af8c9 (MD5)
Previous issue date: 1988 / Resumo: A ingestão potencial semanal de corantes artificiais por crianças na faixa etária de 3 a 14 anos, residentes no Distrito de Barão Geraldo, Campinas, S. P., foi estimada com base em dados de consumo médio de alimentos e em determinações analíticas dos corantes presentes nos produtos consumidos. Foi feito um levantamento de todas as crianças, dentro da faixa etária de interesse, que freqüentavam as Escolas de maternal, 1° e 2° graus no ano letivo de 1986, procedendo-se em seguida á amostragem proporcional desta população, distinguindo-se grupos de mesma idade, sexo e classe sócio econômica. Os dados de consumo de alimentos coloridos artificialmente foram obtidos junto a cada família sorteada, através de entrevistas com aplicação de questionários e coleta de embalagens dos produtos coloridos consumidos durante o período de 14 dias. Os corantes presentes nos alimentos apontados pela pesquisa de consumo foram identificados e quantificados por métodos que incluíram fixação em lã pura ou em coluna de poliamida, cromatografia ascendente em papel e espectrofotometria. Os resultados desta análise demonstraram que os corantes artificiais utilizados em 83 produtos comerciais distintos, incluindo pó para sobremesas de gelatinas, preparados sólidos artificiais para refrescos, refrescos prontos, xaropes, refrigerantes e 57 variedades de balas, eram permitidos para uso no Brasil no ano da pesquisa (1986), estando as suas concentrações dentro dos parâmetros legais. Os corantes encontrados com maior freqüência nos produtos e balas analisados foram, em ordem decrescente, Tartrazina (41%), Amarelo Crepúsculo (32%), Amaranto (24%), Indigotina (22%) e Vermelho Sólido (14%). Através de analise estatística foram feitas comparações entre ingestões potenciais semanais (I PS) observadas para os diferentes grupos da população, tendo sido evidenciada uma maior exposição aos corantes por crianças mais novas e do sexo masculino, principalmente aquelas provenientes de classe socioeconômica inferior. A comparação dos valores estimados de ingestão potencial semanal com os valores toxicologicamente aceitáveis de ingestão diária (IDA), mostrou que o consumo dos corantes Amaranto, Amarelo Crepúsculo, Indigotina e Tartrazina representaram, em média, 24%, 3%, 0,05% e 0,4% dos valores de suas IDAs, respectivamente. Embora o valor de IDA pretenda representar um índice de segurança para o uso de aditivos na dieta, à luz dos conhecimentos toxicológicos atuais, a sua utilização para crianças tem sido sujeita a criticas. Portanto, as ingestões abaixo da IDA detectadas através do presente estudo, não representam necessariamente ausência de risco potencial para crianças devido ao consumo de alimentos coloridos artificialmente / Abstract: The Potential Weekly Intake (PWI) of artificial food colors by 3 - 14 years old children, living in the District of Barão Geraldo, Campinas, S.P., Brazil, was estimated on the basis of average consumption data of artificially colored food and analytically determined color concentration in foodstuffs ingested. A survey was conducted on children belonging to the age class concerned, who attended pre-school, primary and secondary school, in the school year of 1986. A proportional sampling of the population was made and groups of the same age, sex and economical class were distinguished. Colored food consumption data were obtained, together with the chosen family through recall interviews and collection of the packages and/or labels of the colored foods consumed during a two weeks period The colors found in the individual types of foods detected through the consumption survey were identified and determined by methods that included wool dyeing and polyamide column extractions, ascending paper chromatography and spectrophotometry. The results showed that all artificial colors used in the composition of 83 comercial products as jellies, juices, soft drinks, sirups and 57 different candies, were permitted for use in Brazil in the year the research was conducted (1986), in amounts below those prescribed by law. The colors more frequently found in the analysed foods were, in descending order: Tartrazine (41%), Sunset Yellow (32%), Amaranth (24%), lndigotine (22%) and Fast Red E (14%). Statistical analysis performed to compare PWI for different population groups demonstrated that young male children specially from lower social class, were those more exposed to artificial colors. Comparison of the estimated PWI with toxicologically acceptable daily intakes (ADI) showed that the consumption of Amaranth, Sunset Yellow, lndigotine and Tartrazine represented, approximately, 24%, 3%, 0,05% and 0,4% of the actual ADI values, respectively. Although the ADI figure is intended to represent an index of safety for chemical additives in the diet, in the light of all toxicological information available, its usefulness when applied to children has been questioned. Therefore, the intake levels determined during the present study, wich are lower than the ADI values, do not necessarily represent lack of potential risk to children consuming artificially colored foods / Mestrado / Mestre em Ciência de Alimentos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/254992
Date25 March 1988
CreatorsSztajn, Monica
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Toledo, Maria Cecilia de Figueiredo, 1953-
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos, Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format169f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds