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Poesia e imagem: o anjo e o palhaço nas obras de Lília A. Pereira da Silva / Poetry and Image: the angel and the clown in the works by Lília A. Pereira da Silva

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Previous issue date: 2014-02-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Poetry and image are sublime ways of seeing the world, they comprehend elevated feelings, and resonate echoes. The poetics of contemporary writer Lília A. Pereira da Silva is the result of a deep surrender to written and visual arts; the author sets in her works the existential dramas, the wounds of time and the anguish of soul. Lília reveals with intense perception and simple sensitivity the man's interior hidden by the social masks, camouflaged by the persona and exposed by the shadow as in Jung's theory (2008). The images of the poet dialogue with emotions, they inhabit the human dwelling, they are like voices in the silence, and do not only express the double, but the triple as Rancière (2013) points out. The theoretical perspectives deal with criticism, sociology, phenomenology and hermeneutics as they consider the study of images subjectively within a constant process of interpretation in which the researcher has an essential role in the dialogue with the object studied. The research includes the analysis of eight poems and eight pictures by Lília Silva that makes up the literary corpus. Thus, the angel and the clown emerge as the main images in Lília s work: in poetry the angelic figure is constituted as a shadow, as the archetypal bearer of happiness and love, like a hero to save the lyrical self from the darkness of suffering. However, this idealization of the beloved/protector is a way that the poetic subject finds in trying to relive the past and believe in a prosperous future, that is, an inherent desire in every individual to hope for a fortunate future. In the pictorial images the clown is presented as an allegory of the melancholic modern man - anguished individual, enraptured by everyday boredom, lonely being facing an individualistic reality and suffering from social ills. "Each reader looks for something in the poem. And not unusually, he finds it: he already carried it inside him" (PAZ, 1982, p. 29). It is understood that when analyzing the angel and the clown two points of view are focused, one external with relation to the work and other internal - to the desires of the interior / Poesia e imagem são formas sublimes de ver o mundo, comportam sentimentos elevados e ressoam ecos. A poética da escritora contemporânea Lília A. Pereira da Silva é fruto de uma entrega profunda as artes escritas e visuais, a autora configura em suas obras os dramas existenciais, as feridas do tempo e as angustias da alma. Lília revela com percepção e singela sensibilidade o interior do homem escondido pelas máscaras sociais, camuflado pela persona e exposto pela sombra conforme a teoria de Jung (2008). As imagens poéticas dialogam com as emoções, elas habitam a moradia humana, são como vozes no silêncio, e não expressam apenas o duplo, mas o triplo como aponta Rancière (2013). As perspectivas teóricas abordadas são a crítica, a sociológica, fenomenológica e hermenêutica, pois consideram o estudo das imagens uma análise subjetiva dentro de um processo constante de interpretação onde o pesquisador tem função essencial no diálogo com o objeto estudado. A pesquisa compreende a análise de oito poemas e oito imagens de Lília Silva que compõe o corpus literário. Assim, o anjo e o palhaço emergem como as principais imagens poéticas na obra liliana: na poesia o ser angelical se constitui como uma sombra, como o arquétipo portador da felicidade e do amor, como um herói a salvar o eu lírico das trevas do sofrimento. Essa idealização do ser amado/protetor é uma forma que o eu poético encontra de tentar reviver o passado e acreditar num futuro próspero. O palhaço se apresenta como uma alegoria do homem melancólico sujeito angustiado, arrebatado pelo tédio cotidiano. Um ser solitário diante de uma realidade individualista e sofredor das mazelas sociais. Assim, ―Cada leitor procura algo no poema. E não insólito que o encontre: já o trazia dentro de si‖ (PAZ, 1982, p. 29). Compreende-se, que ao interpretar o anjo e o palhaço passa a se voltar para duas óticas: uma externa em relação à obra e a outra interna para os anseios do interior

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/2367
Date05 February 2014
CreatorsLopes, Job
ContributorsCruz, Antonio Donizeti da
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Programa de Pós-Graduação "Stricto Sensu" em Letras, UNIOESTE, BR, Linguagem e Sociedade
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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