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Previous issue date: 2011-04-01 / The aim of this study was to determine the nutritional quality and protein value of the baru almond, pequi almond, and cerrado cashew nut, native fruits from the Brazilian Savanna, compared to the peanut. Standardized methods were used to determine centesimal composition, amino acid profile, fatty acids and mineral content. The experiment was carried out with 42 male weanling Wistar rats. The animals were randomly assigned into seven groups. The experiment lasted fourteen days. The diets were formulated according to AIN-93G, six diets with 10% protein: CAS7 (7% lipid casein), CAS15 (15% lipid casein), AMB (baru almond), AMP (pequi almond), CJC (cerrado cashew nut), AMD (peanut) and a protein-free diet. A biological assay was carried out to assess the protein value, by Net Protein Ratio (NPR), Relative Net Protein Ratio (RNPR), and Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score (PDCAAS) methods. We found that the exotic almonds and the nut are rich in proteins (22.7 29.9 g/100 g), lipids (41.9 50.0 g/100 g), fibres (baru and pequi almonds, around 10.0 g/100 g), iron and zinc (4.3 7.4 mg/100 g). Baru almond s protein did not show deficiency in essential amino acids and lysine was the first limiting amino acid in the proteins of the pequi almond and cerrado cashew nut. The baru almond showed a RNPR of 86%, similar to that of the cerrado cashew nut (78%), but higher than that of the peanut (72%) and of the pequi almond (54%). The PDCAAS value of the baru almond (91%) was the highest and cerrado cashew nut and peanut presented similar values of this index (82%), which were higher than that of the pequi almond (55%). The baru almond has the highest protein quality, but the cerrado cashew nut and peanut are sources of good quality protein, too. We recommend the inclusion of these exotic foods in healthy diets and in food industry, and the baru almond and cerrado cashew nut as sources of complementary protein. / O objetivo deste estudo foi determinar a qualidade nutricional e o valor protéico das amêndoas de baru e de pequi e da castanha-de-caju-do-cerrado, frutas nativas do Cerrado brasileiro, e comparar com o amendoim. Determinou-se a composição química centesimal, teor de minerais e perfil de aminoácidos, conforme métodos padronizados. Foi realizado um experimento com 42 ratos Wistar, machos, recém-desmamados, distribuídos em sete grupos segundo delineamento por blocos casualizados, durante catorze dias. As dietas foram formuladas segundo AIN-93G, sendo seis dietas com 10% de proteína: CAS7 (caseína com 7% de lipídios); CAS15 (caseína com 15% de lipídios); amêndoas de baru (AMB); amêndoa de pequi (AMP); castanha-de-caju-do-cerrado (CJC) e amendoim (AMD), e uma dieta aprotéica (APO). O valor protéico foi estimado por meio dos métodos Net Protein Ratio (NPR), Relative Net Protein Ratio (RNPR) e Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score (PDCAAS). As amêndoas de baru, de pequi e a castanha-de-caju-do-cerrado são ricas em proteínas (22,7-29,9 g/100 g), lipídios (41,9-50,0 g/100 g), fibras (amêndoas de baru e de pequi, em torno de 10,0 g/100 g), ferro e zinco (4,3-7,4 mg/100 g). A proteína da amêndoa de baru não apresentou deficiência em aminoácidos essenciais, e a lisina foi o primeiro aminoácido limitante nas proteínas da amêndoa de pequi e da castanha-de-caju-do-cerrado, e o segundo limitante na proteína do amendoim. A amêndoa de baru apresentou RNPR de 86%, estatisticamente similar ao da castanha-de-caju-do-cerrado (78%), mas superior ao do amendoim (72%) e da amêndoa do pequi (54%). A amêndoa de baru apresentou maior valor de PDCAAS (91%), e a castanha-de-caju-do-cerrado e o amendoim apresentaram valores semelhantes para este índice (82%), seguidos pela amêndoa de pequi (55%). A amêndoa de baru possui maior qualidade protéica, porém a castanha-de-caju-do-cerrado e o amendoim também são fontes de proteína de boa qualidade. Recomendamos a inclusão destes alimentos nativos em dietas saudáveis e na indústria alimentícia, e a amêndoa de baru e a castanha-de-caju-do-cerado como fontes de proteínas complementares.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1467 |
Date | 01 April 2011 |
Creators | SOUSA, Amanda Goulart de Oliveira |
Contributors | NAVES, Maria Margareth Veloso |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Mestrado em Nutricao e Saude, UFG, BR, Ciencias da Saude |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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