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Distribuição espaço-temporal da aids na Bahia, período 2002 a 2012

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Diss MP Alba Regina de Sousa. 2014.pdf: 2449106 bytes, checksum: b39d805e5a2f5c61378cd2fdc55741d7 (MD5) / A epidemia da aids persiste como grande problema de saúde pública e conhecer sua dinâmica é importante para o planejamento de políticas públicas. Este estudo analisou a evolução espaço-temporal da aids no estado da Bahia, por meio de estudo ecológico de agregados de dados no tempo e no espaço geográfico da Bahia, no período 2002 a 2012. A população do estudo foi composta por pessoas com diagnóstico de aids, residentes no estado. Os dados resultaram do relacionamento das bases do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) e do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais (Siscel), realizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/Ministério da Saúde, disponibilizados para as secretarias estaduais de saúde. As variáveis estudadas foram: sexo, faixa etária, escolaridade, ano do diagnóstico da aids, categoria de exposição e município de residência. Foram calculadas taxas de incidência e, para estimar a tendência da epidemia no estado, utilizou-se a regressão linear simples das taxas anuais de incidência de aids no período de 2002-2012. Utilizaram-se planilhas do Excel para o cálculo das taxas de incidência e o pacote estatístico STATA v.12 para a regressão linear. De 2002 a 2012 foram registrados 16.406 casos de aids no estado da Bahia, com predominância no sexo masculino com maior proporção de casos 59,5% (9.765) dos casos. A taxa de incidência de aids na Bahia demonstrou tendência de crescimento com estabilização nos últimos 3 anos da série; em 2002 foi 9,2 por 100.000 hab. e 12,9 por 100.000 hab. em 2012. As taxas de incidência indicaram tendência de crescimento da epidemia para ambos os sexos, embora ainda haja maior expressividade para o sexo masculino. A razão média de casos entre homens e mulheres no período foi 1,5:1. A transmissão sexual foi a categoria de exposição mais referida. Em relação ao nível de escolaridade, a maior proporção dos casos referiu ensino fundamental completo e incompleto. Quanto à raça/cor, a maior proporção de casos foi em indivíduos de cor parda. Em relação à faixa etária, não houve crescimento em menores de 5 anos e as maiores taxas de incidências se situaram nas faixas de 30 a 39 , além de ocorrer crescimento nas faixas de 50 e mais. Do ponto de vista regional, observou-se a existência de casos em todas as regiões da Bahia As regiões são semelhantes em relação á características sociodemográficas da aids, entretanto diferem em relação a magnitude da epidemia. Os resultados sugerem que a aids continua crescendo no estado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/17392
Date02 December 2014
CreatorsSousa, Alba Regina de
ContributorsDourado, Maria Inês Costa, Dias, Juarez Pereira, Araújo, Maria Alix Leite
PublisherInstituto de Saúde Coletiva-ISC, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, ISC-UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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