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Utilização de medicamentos por idosos com diabetes do município de Goiânia, Goiás / Drugs utilization by the elderly people with diabetes in the city of Goiania, Goias

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Previous issue date: 2013-10-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Introduction. In Brazil, the percentage of elderly people is increasing considerably
over the years. As a consequence, it is observes the increasing of chronical diseases
such as diabetes mellitus. It is a disease that requires special attention, because it
exposes elderly people to a long care period and to the continued use of medicines,
sometimes using multidrugs. Moreover, elderly people are often affected by other
comorbidities, by complications of the disease and its treatment. Objective. Analyze
the use of medicines by the elderly people with diabetes mellitus in the city of
Goiania, Goias, Brazil. Methodology. It is a population-based cross-sectional study
carried out with a sample of 173 elderly individuals with diabetes mellitus and
medications referred, selected by cluster. Data were collected by household
interviews from December 2009 to April 2010 and they were analyzed by the
Software Stata 12.0. The identified medicines were classified according to the
Anatomical Therapeutic Chemical classification of the World Health Organization.
The study was approved by Ethics Committee of the Federal University of Goias .
Results. The mean age of old people with diabetes mellitus was 72.5 years and
61.8% were female. The most used medicines were acetylsalicylic acid (20.2%),
enalapril (19.1%), dipyrone (13.3%), simvastatin (13.3%), levothyroxine sodium
(12.7%), captopril (11.0%), atenolol (11.0%), hydrochlorothiazide (10.4%), losartan
(9.8%) and paracetamol (9.8%). Approximately two thirds of the subjects used drugs
for treatment of diabetes mellitus, and biguanides, sulfonylureas and insulins that
have been most frequently used, showing respective values of 37.0%, 34.7% e
15.0%. Insulin alone was used in 7.5% of the elderly. It was found that 20.2% of the
subjects used glibenclamide, an inappropriate medicine for old people. Exclusively
oral antidiabetic therapy was observed in 51.5% of the individuals: 68.5% oral
monotherapy and 31.5% combined oral therapy. The exclusive use of oral
antidiabetic occurred with the utilization of metformin in monotherapy (15.6%),
glibenclamide in monotherapy (11.0%) and combined therapy using metformin and
glibenclamide (8.1%). The polypharmacy frequency was 38.7%. It was observed that
women, unmarried, aged over 75 years and those who were not engaged in physical
activity, hypertensive individuals, dyslipidaemic and those who had any
hospitalization in the last 12 months had a higher median number of drugs used (p
<0.05). However, after multivariate analysis hypertension was he only variable with
statistical significance. Older people with diabetes mellitus and hypertension had 3.28
times more likely to use five or more medications than those without hypertension.
Conclusion. This study allowed us to identify the profile of utilization of medicines by
elderly people with diabetes mellitus as well to verify that metformin, alone or in
combination, was the drug most often used for diabetes mellitus and indicated factors
that may compromise the safety of antidiabetic pharmacotherapy in this population.
Thus, health actions need to be developed, it is essential the work of the pharmacist
in the multidisciplinary team to promotion of rational use of medicines and ensuring
the safety of the elderly with diabetes mellitus. / Introdução. No Brasil, o percentual de idosos vem aumentando consideravelmente
com o passar dos anos. Como consequência, observa-se o aumento de casos de
doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes mellitus. Trata-se de uma
doença que requer atenção especial, visto que expõe os idosos a um longo período
de cuidados e ao uso continuado de medicamentos, muitas vezes com uso de
múltiplos fármacos. Soma-se a isso o fato de idosos serem, frequentemente,
acometidos por outras comorbidades, complicações da doença e de seu tratamento.
Objetivo. Analisar o uso de medicamentos por idosos com diabetes mellitus do
município de Goiânia, Goiás. Metodologia. Estudo transversal de base populacional
realizado com amostra de 173 idosos com diabetes mellitus e uso de medicamentos
referidos, selecionados por conglomerado. Os dados foram coletados por meio de
entrevistas domiciliares, no período de dezembro de 2009 a abril de 2010 e
analisados pelo Software Stata 12.0. Os medicamentos identificados foram
classificados segundo Classificação Anatômica Terapêutica Química da Organização
Mundial da Saúde. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Federal de Goiás. Resultados. A média de idade dos idosos com
diabetes mellitus foi de 72,5 anos e 61,8% eram mulheres. Os fármacos mais
utilizados foram o ácido acetilsalicílico (20,2%), enalapril (19,1%), dipirona (13,3%),
sinvastatina (13,3%), levotiroxina sódica (12,7%), captopril (11,0%), atenolol (11,0%),
hidroclorotiazida (10,4%), losartana (9,8%) e paracetamol (9,8%). Aproximadamente
dois terços dos idosos usavam medicamentos para tratamento do diabetes mellitus,
sendo as biguanidas, as sulfonilureias e as insulinas os fármacos que foram mais
frequentemente utilizados, apresentando respectivamente, valores de 37,0%, 34,7%
e 15,0%. A insulina isoladamente foi utilizada por 7,5% dos idosos. Verificou-se que
20,2% dos idosos faziam uso de glibenclamida, medicamento inapropriado para uso
em idosos. A terapia antidiabética exclusivamente oral foi observada em 51,5% dos
idosos, sendo 68,5% em monoterapia oral e 31,5% de terapia combinada oral. O uso
exclusivo de antidiabéticos orais deu-se com a utilização da metformina em
monoterapia (15,6%), glibenclamida em monoterapia (11,0%) e terapia combinada
entre metformina e glibenclamida (8,1%). A frequência de polifarmácia foi de 38.7%.
Observou-se que mulheres, não casados, idosos com mais de 75 anos, não
praticantes de atividade física, hipertensos, dislipidêmicos e aqueles que tiveram
alguma internação nos últimos doze meses apresentaram maior mediana de número
de medicamentos utilizados (p< 0,05). Entretanto, após análise multivariada somente
a variável hipertensão apresentou significância estatística. Os idosos com diabetes
mellitus e hipertensão tiveram 3,28 vezes mais chance de usarem cinco ou mais
medicamentos do que aqueles sem hipertensão. Conclusão. O estudo possibilitou
identificar o perfil de utilização de medicamentos por idosos com diabetes mellitus,
identificar que a metformina, isolada ou em combinação, foi o medicamento para
diabetes mellitus mais frequentemente usado e indicou fatores que podem
comprometer a segurança da farmacoterapia antidiabética nesta população. Dessa
forma, ações de saúde precisam ser desenvolvidas, sendo essencial o trabalho do
farmacêutico na equipe multiprofissional para promoção do uso racional de
medicamentos e a garantia da segurança do idoso com diabetes mellitus.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3821
Date30 October 2013
CreatorsNunes, Marcus Vinicius Oliveira
ContributorsSilva, Ana Elisa Bauer de Camargo, Silva, Ana Elisa Bauer de Camargo, Reis, Adriano Max Moreira, Provin, Mércia Pandolfo, Minamisava, Ruth, Weirich, Claci Fátima
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva (PRPG), UFG, Brasil, Pró-Reitoria de Pós-graduação (PRPG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-5225680170177467598, 600, 600, 600, 600, -264539188392646063, -6173167103754495199, -961409807440757778

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