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Heidegger : história da metafísica e antropomorfismo

Orientador: Prof. Dr. André de Macedo Duarte / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 19/12/2016 / Inclui referências : f. 195-203 / Área de concentração: História da Filosofia / Resumo: Esta tese trata da relação entre diagnóstico histórico da metafísica e antropomorfismo na obra de Heidegger entre o final dos anos de 1920 e meados dos anos de 1940. Inicialmente seguiremos o fio condutor do diagnóstico filosófico heideggeriano da história da metafísica em Sein und Zeit. Nessa obra Heidegger caracteriza a metafísica como história da preponderância da ontologia da Vorhandenheit, a qual possui fundamentos existenciais. Em seguida, pretendemos compreender como, nos anos de 1930, conceitos como sujeito e representação (Vorstellung), que anteriormente tinham uma acepção apenas negativa, alcançam uma concretude histórica positiva com o advento do projeto de uma história do ser (Seinsgeschichte). Nesse contexto, a metafísica moderna só pode ser entendida como época da representação porque Heidegger não pensa mais a história existencialmente. Por fim, discutiremos o significado da virada (Kehre) na obra de Heidegger, bem como a concepção de história do ser. O decisivo nessa concepção é a experiência do ser como recusa (Verweigerung). Apenas a partir dessa compreensão Heidegger pode conceber como a metafísica na época de sua consumação (Vollendung) se torna uma antropomorfia (Antropomorphie). Essa problemática é central porque prepara o desenvolvimento de duas outras problemáticas que ocuparão Heidegger nas décadas seguintes: a questão da técnica e a questão da linguagem. Palavras-chave: 1. Heidegger; 2. metafísica; 3. história do ser; 4. Kehre; 5. antropomorfismo / Abstract: This thesis is about the relationship between the historical diagnosis of metaphysics and anthropomorphism in Heidegger's work between the late 1920s and the early 1940s. We will initially follow the Heideggerian philosophical diagnosis of the history of metaphysics in Sein und Zeit. In this work, Heidegger characterizes metaphysics as a history of the preponderance of the ontology of Vorhandenheit, which has existential foundations. Next, we intend to understand how in the 1930s concepts such as subject and representation (Vorstellung), which previously had only a negative meaning, achieve a positive historical concreteness with the advent of the project of a history of being (Seinsgeschichte). In this context, modern metaphysics can only be understood as an era of representation because Heidegger no longer thinks about history existentially. Finally, we will discuss the meaning of the turn (Kehre) in Heidegger's work as well as the conception of the history of being. The decisive factor in this conception is the experience of being as a refusal (Verweigerung). Only from this understanding on can Heidegger conceive how metaphysics in its consummation (Vollendung) becomes an anthropomorphism. This is a central issue because it prepares the development of two other problems that will occupy Heidegger in the following decades: the question of technique and the question of language. Keywords: 1. Heidegger; 2. metaphysics; 3. history of being; 4. Kehre; 5. anthropomorphism.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/46072
Date January 2016
CreatorsSantos, Marcel Albiero da Silva
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Duarte, André Macedo
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format203f., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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