Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-10-18T15:12:54Z
No. of bitstreams: 1
2012_TaissaCameloVilasBoas.pdf: 15858416 bytes, checksum: 36fdde7289b0856dbdcb37fb23a73b2a (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-10-22T12:00:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_TaissaCameloVilasBoas.pdf: 15858416 bytes, checksum: 36fdde7289b0856dbdcb37fb23a73b2a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-22T12:00:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_TaissaCameloVilasBoas.pdf: 15858416 bytes, checksum: 36fdde7289b0856dbdcb37fb23a73b2a (MD5) / Atualmente observa-se um fenômeno global de declínios populacionais e extinção de espécies de anuros. Os padrões de movimentação e uso do espaço (e.g. migração e área de vida) são influenciados por inúmeros fatores que geram consequências fundamentais na organização social das populações. A compreensão desses fatores pode ajudar a entender e a buscar soluções para esses problemas. Nós utilizamos técnicas de marcação-captura-recaptura e carretel de rastreamento para investigar os fatores que afetam a movimentação diária, a área de uso, a migração e o uso do espaço em R. rubescens e R. schneideri na Estação Ecológica de Águas Emendadas, Distrito Federal. Não houve diferença no tempo de permanência na área de estudo entre os sexos, sugerindo a importância de outros fatores para explicar a razão sexual desviada para machos nas populações. As espécies apresentaram fidelidade de sítio, padrão comum observado em anfíbios terrestres. Rhinella schneideri apresentou maior movimentação diária, área de uso e distância de migração do que R. rubescens. A área de uso, porém, esteve relacionada ao tamanho corporal, independentemente da espécie e do número de capturas. A movimentação diária esteve positivamente relacionada ao tamanho corporal e à precipitação do dia anterior além de estar associada à espécie. A segregação espacial esteve relacionada principalmente a condições climáticas distintas do período reprodutivo de cada espécie e a características ambientais, em que Rhinella rubescens reproduziu na estação seca e utilizou principalmente ambientes aquáticos com vegetação e maior profundidade, enquanto R. schneideri reproduziu no início das chuvas e utilizou mais ambientes terrestres e água rasa sem vegetação, próxima às margens. Os resultados indicaram que R. schneideri é mais terrestre e apresenta maior capacidade de dispersão que R. rubescens, o que pode explicar a maior distribuição geográfica da primeira. Apesar das espécies pertencerem ao grupo Rhinella marina, apresentaram padrões diferentes na movimentação e uso do espaço, o que favorece sua coexistência em áreas do Cerrado.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/11441 |
Date | 30 August 2012 |
Creators | Vilas Boas, Taissa Camelo |
Contributors | Colli, Guarino Rinaldi |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0028 seconds