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Comparação dos efeitos cefalométricos promovidos pelos aparelhos extrabucal cervical e Pendulum

Este estudo visa a comparar os efeitos cefalométricos promovidos por dois aparelhos distalizadores de molares superiores distintos, o aparelho extrabucal cervical e o aparelho Pendulum, de caráter intrabucal, associados ao aparelho ortodôntico fixo. O grupo AEB consistiu de 30 pacientes apresentando má oclusão de Classe II, com idade média inicial de 13,07 anos, tratados por meio do aparelho extrabucal cervical associado ao aparelho ortodôntico fixo por um período médio de 3,28 anos. O grupo Pendulum constituiu-se de 22 pacientes possuindo má oclusão de Classe II, com idade média inicial de 13,75 anos, tratados com o aparelho Pendulum seguido do aparelho ortodôntico fixo por um tempo médio de 4,12 anos. Foram avaliadas telerradiografias em norma lateral no início e no final do tratamento ortodôntico. Os grupos Pendulum e AEB foram compatibilizados em relação à idade inicial, gênero da amostra, severidade da má oclusão de Classe II, características cefalométricas iniciais e índice de prioridade de tratamento (IPT) inicial e final. Apenas o tempo de tratamento mostrou-se incompatível entre os grupos, havendo a necessidade da anualização dos dados referentes ao grupo Pendulum. Os resultados obtidos foram submetidos ao teste t independente. Houve redirecionamento do crescimento maxilar no grupo AEB, resultando na restrição do vetor de crescimento maxilar para anterior, o que promoveu a melhora da relação maxilomandibular esquelética. No grupo Pendulum, verificaram-se somente efeitos dentoalveolares. Além disso, ocorreu um aumento da altura facial posterior no grupo AEB, em decorrência da maior extrusão dos primeiros molares superiores. Por outro lado, essa maior extrusão dos primeiros molares superiores não resultou em uma rotação mandibular horária. Ambos os aparelhos corrigiram a má oclusão de Classe II, de forma semelhante, com a estabilização sagital do complexo dentoalveolar superior proporcionada pelos aparelhos distalizadores, enquanto que o complexo dentoalveolar inferior avançava em direção anterior, devido ao crescimento mandibular. Não houve diferença nas repercussões de ambos os tratamentos no perfil facial tegumentar. / This study compares the cephalometric effects yielded by two different molar distalizers, namely the cervical headgear and the intraoral Pendulum appliance, associated to fixed orthodontic appliance. The headgear group comprised 30 patients with Class II malocclusion, with initial age of 13.07 years, treated with the cervical headgear associated to fixed orthodontic appliance for a mean period of 3.28 years. The Pendulum group comprised 22 patients with Class II malocclusion, with initial age of 13.75 years, treated with the Pendulum appliance followed by fixed orthodontic appliance for a mean period of 4.12 years. Lateral cephalograms were taken at onset and completion of orthodontic treatment. The Pendulum and headgear groups were similar as to the initial age, gender of the sample, severity of Class II malocclusion, initial cephalometric characteristics and initial and final treatment priority index (TPI). Only the treatment time was not similar between groups, with need of annualization of data of the Pendulum group. The results achieved were submitted to the independent t test. There was redirectioning of maxillary growth, leading to restriction of forward maxillary growth, which allowed improvement of the skeletal maxillomandibular relationship in the headgear group. The Pendulum group exhibited only dentoalveolar effects. Moreover, there was an increase in posterior facial height in the headgear group, due to the higher extrusion of maxillary first molars. On the other hand, this larger extrusion of the maxillary first molars did not lead to clockwise mandibular rotation. Both appliances corrected the Class II malocclusion in a similar manner, with stabilization of the maxillary dentoalveolar complex provided by the distalizers, whereas the mandibular dentoalveolar complex advanced in anterior direction due to the mandibular growth. There was no difference in the influence of both treatments on the soft tissue profile.

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-23032006-101144
Date11 October 2005
CreatorsAngelieri, Fernanda
ContributorsAlmeida, Renato Rodrigues de
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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