Return to search

Avaliação do deslocamento vertical de aterro sobre solo mole executado no projeto de duplicação da BR-101/PE

Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2015-05-19T17:33:12Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO _finalizada_22_cd.pdf: 14696801 bytes, checksum: baa22b876fc24e50c3a466ce964564a9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-19T17:33:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTAÇÃO _finalizada_22_cd.pdf: 14696801 bytes, checksum: baa22b876fc24e50c3a466ce964564a9 (MD5)
Previous issue date: 2012-02-29 / Este trabalho analisa o comportamento dos deslocamentos verticais do aterro sobre solo mole
executado na obra de duplicação da BR-101/PE, através de métodos e modelos propostos na
bibliografia existente. Este aterro está situado no Lote 6, entre a Divisa dos estados PB/PE e o
Município de Igarassú/PE, na várzea de Goiana-PE. Fizemos neste trabalho uma comparação
entre o comportamento real e o previsto, através da avaliação da eficiência e aplicabilidade
dos métodos. O projeto contemplou a estabilização do solo de fundação através da aplicação
de geodrenos, com um reforço do aterro feito através da inclusão de geogrelha entre duas
camadas de colchão drenante com 0,30 m de espessura para cada camada.
Para a eficiência do monitoramento foram instalados inclinômetros, placas de recalque e
piezômetros. De uma forma geral, discutimos, no contexto das investigações geotécnicas,
critérios de projeto e metodologias construtivas, bem como avaliação de desempenho de
aterros rodoviários construídos em cima de espessas camadas de argila mole.
O aterro estudado no projeto de duplicação da BR-101/PE previa uma altura de 4,60m.
Quando comparamos os valores dos recalques calculados, em três situações diferentes,
considerando essa altura do aterro de 4,60m, uma com os dados fornecidos pelos ensaios de
laboratório, depois considerando o solo normalmente adensado e por fim fez-se a correção da
curva edométrica e adotaram-se novos parâmetros, e em todos os casos o recalque foi
calculado pelo método do adensamento de Terzaghi, notamos que estes valores estão variando
0,79m a 2,4m
Porem, o aterro so foi executado até a altura de 2,00m. Então, comparamos também, os
recalques para o aterro executado com essa altura, e verificamos que estão variando entre
0,4m e 2,06m, obtidos em cinco situações diferentes, isso se deve, principalmente, ao fato de
que a adoção dos parâmetros depende da amostra ser de boa qualidade, influenciando
diretamente nos valores dos recalques.
A primeira situação utilizou-se os parâmetros fornecidos pelos ensaios de laboratório, a
segunda considerou o solo normalmente adensado, a terceira fez-se a correção da curva
edométrica e adotaram-se novos parâmetros, a quarta utilizou os novos parâmetros da curva
edométrica corrigida, e considerou a primeira camada como normalmente adensada, e em
todos os casos o recalque foi calculado pelo método do adensamento de Terzaghi. Nota-se que
há uma variação considerável nos valores do recalque, devido à metodologia adotada para a
determinação dos parâmetros utilizados.
A quinta situação, utilizou-se as leituras dos instrumentos de controle em campo, e aplicamos
a método de Asaoka. Notamos que o recalque está variando de 0,35 e 0,45m para o medido
em campo, e entre 0,45m e 0,55m para o estimado pelo método de Asaoka.
Portanto, podemos concluir que há uma tendência a estabilização dos recalques no aterro
executado, baseado nas metodologias aplicadas neste trabalho.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/14001
Date29 February 2012
CreatorsMACHADO, Layza Verbena de Souza Santos
ContributorsCOUTINHO, Roberto Quental
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds