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Políticas públicas estaduais de apoio a arranjos produtivos Locais: o que podemos aprender com o progredir?

129 p. / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2012-12-17T20:29:44Z
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Previous issue date: 2012 / Esse trabalho analisa os motivos que tem limitado os resultados das ações
desenvolvidas pelo Programa de Fortalecimento da Atividade Empresarial-
PROGREDIR-, coordenado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do
Estado da Bahia, utilizando o processo de escolha dos aglomerados, a cooperação
e a descontinuidade na execução da política como dimensões analíticas. Para
tanto, à luz das literaturas pertinentes discute os principais conceitos que envolvem
a temática de micro e pequenas empresas e de políticas públicas de apoio a
Arranjos Produtivos Locais (APL). Estabelece a partir dessa discussão teórica que
a formação dos Arranjos Produtivos Locais se constitui como uma singular
estratégia de minimização dos problemas que põe em risco a sobrevivência de
Micro e Pequenas Empresas. Isso porque, a estrutura de governança e o
desenvolvimento do capital social resultante da cooperação, característica desses
aglomerados territoriais, aliados ao apoio governamental através das políticas
públicas exercem influência direta no desempenho da atividade empresarial.
Outrossim, para que esse tipo de política obtenha bons resultados parte-se do
princípio que se torna necessário uma boa escolha dos aglomerados que serão
beneficiados e que haja continuidade em sua execução. E para verificar esse
argumento, utilizou-se do PROGREDIR como objeto de estudo. Trata-se de
pesquisa de cunho qualitativo que faz uma análise de dados primários e
secundários, através de análise documental e de conteúdo. Foram realizadas
entrevista semi-estruturada com os responsáveis pelo referido programa, junto a
SECTI, com os responsáveis no apoio no Sebrae e IEL. Como resultados, foram
verificados: i) O governo do Estado da Bahia, ao selecionar os aglomerados que
seriam beneficiados pela política, preocupou-se mais em atender seus próprios
interesses com a abrangência da política do que visando delimitar e escolher as
melhores opções para que oferecesse apoio; ii) A Cooperação, capital social e
governança, foram decisivos nos resultados ainda limitados do Programa. A falta
de um maior engajamento dos empresários, o baixo aproveitamento de benefícios
coletivos e as coordenações desestruturadas ou inexistentes foram cruciais; iii) Foi
constada uma descontinuidade na política com a renovação de pessoal
responsável. Conclui-se, portanto, que essas questões se constituem como os
principais limitantes das ações desenvolvidas pelo PROGREDIR. / Salvador

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/7639
Date January 2012
CreatorsSantana, Murilo Barreto
ContributorsTeixeira, Francisco Lima Cruz
PublisherUniversidade Federal da Bahia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcehttp://www.adm.ufba.br/sites/default/files/publicacao/arquivo/murilo_barreto_santana.pdf, reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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