Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo5296_1.pdf: 1387157 bytes, checksum: 8764d97ebcafd02d1cfede77a259872a (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2006 / rede publica e quatro da rede privada, abrangendo cinco cursos de pedagogia e dois de
nível normal superior, localizados em Recife e Olinda-PE. Como objetivo principal,
pretendeu-se identificar quais são as concepções de desenho infantil existente nesse
espaço formativo e de que modo o mesmo contribui com essa forma de representação.
O marco teórico é dividido em dois capítulos. No primeiro, é apresentada uma revisão
dos pressupostos filosóficos da História da Educação, desde o período entre o final do
século XVIII até meados do século XX. Aborda o projeto de (re)invenção da infância
defendido por Rousseau (1762), o grafismo como originalidade do ser criança e sua
relação com as origens do homem; em seguida são discutidos os modelos conceituais,
de onde se destacam as abordagens que ora enfatizam o intelecto ou a percepção; por
último são apresentados os modelos formativos defendidos por Arriaga (2006) que,
confrontado com as concepções dos pioneiros, da Nova Escola e da Escola Renovada,
permite entender a trajetória evolutiva do desenho infantil e o seu lugar na Educação
pós-moderna. No segundo capítulo, esboça-se um panorama crítico da Arte-Educação
brasileira dos anos 70 aos anos 90, a legislação sobre o ensino de Artes em vigor e o
resumo de 10 (dez) pesquisas recentes nessa área. O diagnóstico resultou da coleta
documental dos cursos, entrevista com 6 (seis) professores e aplicação de questionário
em 117 (cento e dezessete) formandos. Nos resultados, verificou-se que no período da
pesquisa apenas dois cursos ofereciam alguma disciplina de Artes. A análise dos dados
indicou a existência de três vertentes nesse espaço formativo: primeiro, o grupo
majoritário da Livre-expressão ou mito da pureza criativa e do espontaneísmo;
segundo, o grupo do Realismo visual ou da Beleza estética, que divide espaço com o
primeiro; e terceiro, o grupo da Linguagem visual ou processo de desenvolvimento
global da criança, que é minoritário mas promete se expandir. Assim, em face do
pequeno número de cursos que oferecem Artes em seus currículos, ou seja, devido à
insuficiência teórica sobre a complexidade do desenho infantil, as concepções
dominantes ora expostas estariam influenciando a adoção de posturas equivocadas.
Exemplo disso é que, ao se indagar sobre as origens e etapas dos rabiscos infantis, a
maioria dos participantes apresentaram justificativas miméticas, expressionistas,
genéticas e/ou alfabéticas. E estas, de um modo ou de outro, cobram juízo de valor,
utilizam conceitos difusos ou insuficientemente explicativos e tomam por base idéias
falsas ou discutíveis. Concluiu-se, portanto, mesmo que provisoriamente, que a
prevalência desses fatores no lócus privilegiado dessa instancia formativa pode estar
contribuindo com o recalque do desenho infantil
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/4436 |
Date | January 2006 |
Creators | FERREIRA, Francisco Angelo Meyer |
Contributors | COUTINHO, Solange Galvão |
Publisher | Universidade Federal de Pernambuco |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0024 seconds