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Imagens que resistem: o intensivo no cinema de Aleksander Sokurov / Images that resist: in the intensive Aleksander Sokurov film

FURTADO, Sylvia Beatriz Bezerra. Imagens que resistem: o intensivo no cinema de Aleksander Sokurov. 2007. 229f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-08-04T11:00:45Z
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Previous issue date: 2007 / The artistic phenomenon should be , first of all defined by the description of forces . In the forms , colors , sounds , materials , and in the special case of cinema mode these forces as part of automation mechanism images . In this sense Deleuze gives to the arts by assigning the role to detect the signs , capture them and make them sensitive . Such that we can no longer say about art as a place of production of meanings , but the trial of strength. It is, this field of think of art as material composition forces . Art does not reproduce forms imaginary , but captures materials , concrete strength. The potency of the art resides therefore in different assemblages with the materials that compose . Only then can understand why , in Deleuzian perspective, the film should be seen by the internal relationship images, the way they articulate their threads - plans , movements camera, the relationship between movement and time, etc. , and not by the relationship they establish with real or believable to the production of images. Not indices of realism or rapprochement between the visible world and the ways that we take the film , but at he is able to capture and compose sensitive world. / O fenômeno artístico deve ser, antes de tudo, definido pela inscrição de forças. Nas formas, nas cores, nos sons, nos materiais, e no caso especial do cinema, no modo como essas forças fazem parte do mecanismo de automação das imagens. Nesse sentido que Deleuze dá às artes ao atribuir-lhe o papel de detectar os signos, captá-los e torná-los sensíveis. De tal modo, que já não podemos mais dizer sobre a arte como lugar de produção de significados, mas de experimentação de forças. Trata-se, neste campo, de pensar a arte como composição de forças materiais. A arte não reproduz formas imaginárias, mas capta forças materiais, concretas. A potência da arte reside, portanto, nos diferentes agenciamentos com os materiais que a compõe. Só assim podemos entender porque, na perspectiva deleuziana, o cinema deve ser visto pela relação interna das imagens, pelo modo como se articulam seus encadeamentos – planos, movimentos de câmera, relação entre movimento e tempo, etc, e não pela relação que estabelecem com o real ou com a produção de imagens verossímeis. Não é pelos índices de realismo ou de aproximação entre as formas e o mundo visível que devemos tomar o cinema, mas pelo que ele é capaz de captar e compor mundo sensíveis.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/24566
Date January 2007
CreatorsFurtado, Sylvia Beatriz Bezerra
ContributorsLins, Daniel Soares
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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