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Força muscular em indivíduos com AR da região oeste de Santa Catarina / Characteristics of muscle strength in patients with RA of the western region of Santa Catarina

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Previous issue date: 2015-07-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune inflammatory disease that causes damage to the synovial joints irreversibly, causing muscle weakness and thus functionality. This study aimed to evaluate the profile of individuals with RA from Santa Catarina West region with respect to loss of maximal isometric muscle strength (segmental appendicular and global), depending on the level of disease activity. Participated in adult women with rheumatoid arthritis (GAR, n = 38), matched for age (± 5 years) and sex with a healthy control group (CG, n = 27). Therefore, we assessed sociodemographic, anthropometric, clinical, physical activity level, functional capacity, and maximum isometric muscle strength (segmental appendicular and global) in study subjects. The GAR showed 55.39 ± 10.88 years of age, and GC 51.48 ± 11.18 years. Regarding marital status, both groups presented predominance of married individuals of white ethnicity. In the GAR, most subjects had incomplete primary education and farming profession. In the control group, most had completed higher education and the teaching profession. With regard to the anthropometric characteristics, the OHR presented BMI 27.78 ± 6.27 kg / m2, while CG 25.59 ± 4.00 kg / m2, respectively, in both groups, the majority handed. The clinical characteristics, the GAR had time diagnostic 10.42 ± 7.18 years, and treatment time of 9.99 ± 7.04. In this group, 50% reported as the most affected right hand, and 52% widespread pain as the main complaint. In relation to the activity level of the disease, 23.7% were classified as low (GAR-low), 57.9% as moderate (GAR-moderate) and 23.7% as high (GAR-high) disease activity. The groups with RA were presented heterogeneous regarding the level of physical activity, and was found statistically significant differences between the GC and the GAR-low. Regarding functional capacity, differences were found between GAR-low and GAR-high, and between the GC and the other groups with RA. Taking as reference the GC, it can be said that there is no loss of strength hold significant manual in groups with arthritis,
which may to some extent, can be explained by labor activity thereof. Regarding elbow flexion, there was a decrease in strength of up to 52.79% GAR moderate. In the lower limbs, there were losses of muscle strength which came to 40.11% for the GAR-high in knee extension. For the ankle bending strength, it was found to 34.66% loss of muscle strength to high-GAR. Considering the strength of appendicular upper limbs, with reference to the healthy GC found a decrease in muscle strength of up to 41.11% for the high-GAR on the left side. Observing the appendicular forces of the lower limbs, there was a significant decrease in muscle strength of up to 37.84% for the GAR-high on the right. Considering the Fmax of appendicular legs together, there was a significant decrease in strength was 37.63% for the GAR-high. Finally, we observed a significant decrease of 24.27% for the OHR low, 19.21% for GAR and 35.07% moderate-to-high GAR in the global appendicular Fmax. Smaller losses in GAR-moderate are mainly this group is more heterogeneous than the others. Determine the characteristics of patients with RA is essential to better understand our reality, tracing specific treatments and compare with other populations to verify features and better understand the evolution of the disease in Brazil. / A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune inflamatória que causa danos nas articulações sinoviais de forma irreversível, causando perda da força muscular e consequentemente da funcionalidade. O presente estudo teve como objetivo avaliar o perfil de indivíduos com AR da região Oeste de Santa Catarina no que concerne às perdas de força muscular isométrica máxima (segmentar, apendicular e global), em função do nível de atividade da doença. Participaram do mulheres adultas com artrite reumatoide (GAR, n=38), pareadas por idade (± 5 anos) e sexo com um grupo controle saudável (GC, n=27). Para tanto, foram avaliadas características sociodemográficas, antropométricas, clínicas, nível de atividade física, capacidade funcional, e força muscular isométrica máxima (segmentar, apendicular e global) nos indivíduos do estudo. O GAR apresentou 55,39±10,88 anos de idade, e o GC, 51,48±11,18 anos. Em relação ao estado civil, ambos os grupos apresentaram predominância de indivíduos casados, de etnia branca. No GAR, a maioria dos indivíduos apresentou ensino fundamental incompleto e profissão de agricultor. No GC, a maior parte apresentou ensino superior completo e profissão de professor. Em relação às características antropométricas, o GAR apresentou IMC de 27,78±6,27 kg/m2, enquanto o GC 25,59±4,00 kg/m2, respectivamente, sendo em ambos os grupos, a maioria destros. Quanto às características clínicas, o GAR apresentou tempo de diagnóstico de 10,42±7,18 anos, e tempo de tratamento de 9,99±7,04. Neste grupo, 50% relataram a direita como a mão mais acometida, e 52% dor generalizada como queixa principal. Em relação ao nível de atividade da doença, 23,7% foram classificados com baixa (GAR-baixa), 57,9% como moderada (GAR-moderada) e 23,7% como alta (GAR-alta) atividade da doença. Os grupos com AR apresentaram-se heterogêneos em relação ao nível de atividade física, tendo sido encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o GC e o GAR-baixa.
Em relação à capacidade funcional, foram encontradas diferenças entre o GAR-baixa e GAR-alta, e entre o GC e os demais grupos com AR. Tendo-se como referência o GC, pode-se afirmar que o não há perdas de força preensão manual significativas nos grupos com artrite, fato que pode de certa forma, pode ser explicado pela atividade laboral dos mesmos. Em relação à flexão de cotovelo, ocorreu uma diminuição da força de até 52,79% para o GAR-moderada. Nos membros inferiores, verificaram-se perdas de força muscular que chegaram a 40,11% para o GAR-alta na extensão de joelho. Para a força de flexão de tornozelo, verificou-se até 34,66% de perda de força muscular para o GAR-alta. Considerando as forças apendiculares de membros superiores, tendo como referência o GC saudável encontramos uma diminuição da fora muscular de ate 41,11% para o GAR-alta no lado esquerdo. Observando-se as forças apendiculares de membros inferiores, ocorreu significativa diminuição da força muscular de até 37,84% para o GAR-alta do lado direito. Considerando a Fmax apendicular de membros inferiores em conjunto, ocorreu uma diminuição significativa da força de 37,63% para o GAR-alta. Por fim, observou-se uma diminuição significativa de 24,27% para o GAR-baixa, 19,21% para o GAR-moderada e 35,07% para o GAR-alta na Fmax apendicular global. As perdas menores no GAR-moderada devem-se principalmente a este grupo ser mais heterogêneo que os demais. Determinar as características de pacientes com AR é fundamental para conhecer melhor a nossa realidade, traçando tratamentos específicos, bem como comparar com as demais populações a fim de verificar particularidades e compreender melhor a evolução da doença no Brasil.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/323
Date31 July 2015
CreatorsLazarotto, Ricardo
ContributorsDomenech, Susana Cristina
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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