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Pesquisa de autoanticorpos utilizados no diagnóstico de artrite reumatóide e vasculites em pacientes com tuberculose

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Previous issue date: 2012 / É reconhecida a interface entre a reumatologia, particularmente no que diz respeito às doenças autoimunes, e a infectologia, seja pela hipótese de agentes infecciosos atuando como gatilho das disfunções imunológicas, seja pelo risco infeccioso atribuído aos tratamentos imunossupressores. Adicionalmente, tem sido observada a produção de alguns autoanticorpos no curso de infecções. Por exemplo: em pacientes com tuberculose (TB), foi demonstrada a produção de anticorpos descritos como de alta especificidade para artrite reumatóide (AR) como os anticorpos antipeptídeos citrulinados (ACPAs) e, do mesmo modo, foi demonstrada a presença de anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCA) dentre os quais antiproteinase 3 (anti-PR3) e antimieloperoxidase (anti-MPO), que são marcadores de vasculites sistêmicas. Objetivos: a) revisar as publicações sobre positividade dos ACPAs em doenças infecciosas, b) pesquisar a prevalência destes anticorpos assim como do ANCA em uma população de portadores de tuberculose. Métodos: a) inicialmente foi realizada uma revisão sistemática sobre os estudos avaliando a presença de ACPAs em doenças infecciosas; b) posteriormente, um grupo de 50 pacientes com TB pulmonar não tratada ou com até 30 dias do início do tratamento foi avaliado quanto à presença de sintomas reumatológicos e, principalmente, quanto à positividade de anticorpos ACPAs, incluindo antipeptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP) e antivimentina citrulinada modificada (anti-MCV) e quanto à positividade de ANCA por imunofluorescência indireta (IFI) e anticorpos anti-PR3 e anti-MPO por enzimaimunoensaio (ELISA). Resultados: a) a revisão sistemática foi publicada e encontra-se apresentada “Revisão de literatura” com o título Antibodies against cyclic citrullinated peptides in infectious diseases – a systematic review. Clin Rheumatol 2010, Dec 29(12): 1345-51. b) encontrou-se positividade de ACPAs em apenas dois (4%) dos 50 pacientes com TB e não houve positividade de ANCA por IFI ou a presença de anticorpos anti-PR3 ou anti-MPO por ELISA no soro desses pacientes. Estes resultados estão apresentados em dois artigos que foram submetidos para a revista Clinical Rheumatology (Canadá, fator de impacto 2011: 1,996), aguardando o parecer do corpo editorial. As versões submetidas encontram-se na sessão “Artigos”. Conclusões: embora estudos prévios tenham relatado a presença de ACPAs e ANCA em pacientes com TB, no presente estudo a positividade dos ACPAs foi baixa e não foi observada positividade para ANCA, anti-PR3 e anti-MPO, confirmando a alta especificidade destes testes para AR e vasculites sistêmicas, respectivamente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www7.bahiana.edu.br:bahiana/32
Date January 2012
CreatorsLima, Isabella Vargas de Souza
ContributorsSantiago, Mittermayer Barreto, Robazzi, Teresa Cristina Martins Vicente, Machado Júnior, Almério de Souza, Machado, Adelmir Souza, D’Oliveira Júnior, Argemiro, Grassi, Maria Fernanda Rios
PublisherEscola de Medicina e Saúde Pública, Pós-Graduação de Mestrado e Doutorado em Medicina e Saúde Humana, EBMSP, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, instname:EBM, instacron:EBM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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