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Avaliação do perfil antiinflamatório e antinociceptivo da casca do caule de Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae). / Evaluation of Antiinflamatory and antinociceptive profile of the stem bark of Aspidosperma tomentosum (Apocynaceae).

In this study we evaluated the antinociceptive and anti-inflammatory activities of
the stem bark of the species Aspidosperma tomentosum in models of pain and
inflammation induced in mice. A A. tomentosum belongs to the family Apocynaceae
that has been extensively studied and characterized chemically by the frequent
occurrence of alkaloids, some of therapeutic importance, such as vinblastine and
vincristine. This species is known as pau-pereiro do campo and was collected in the
Brazilian cerrado, in the city of Planaltina the state of Goiás, in May 2004. We assessed
the antinociceptive and anti-inflammatory activity of crude ethanol extract obtained by
extraction with 20 L of 90% ethanol, fractions obtained by chromatography adapted,
according to a solvent gradient of increasing polarity, and the flavonoid isorhamnetin,
obtained in the filtration of crude ethanolic extract of stem bark of A. tomentosum. We
conducted the following tests: test of writhing induced by acetic acid, hot plate,
formalin, ear edema induced by capsaicin, peritonitis induced by thioglycollate 3%.
Was also evaluated motility and / or depression of the central nervous system by the test
of catalepsy. For statistical analysis we used ANOVA followed by Dunnet test, the
tutorial Prisma ®. Values were considered significant when * p <0.05, ** p <0.01 and
*** p <0.001. The results were expressed as mean ± standard error of the mean. In the
abdominal writhing test induced by acetic acid, ethanol extract and fractions showed
higher inhibition between 50.8% to 59.7%, compared with dipyrone. In the hot plate
test, the fractions Hex: CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% showed an
increase in latency of the animal on the hot plate, and this result was reversed in the
presence of naloxone. In the test of nociception induced by formalin, the crude ethanol
extract and its fractions presented significant results in both phases of testing, when
compared to control, and the CHCl3 100% fraction presented better performance in
both phases (average latency time of 61s and 75s the first and second phases,
respectively). In the test of ear edema induced by capsaicin only the soluble fraction of
crude ethanol extract, the fraction of CHCl3: MeOH 10% and isorhamnetin showed no
inhibition of edema, where the CHCl3: AcOEt 50% was the most active (64.2% of
inhibition of edema). In the trial of peritonitis the crude ethanol extract, the
isorhamnetin and the fractions used inhibited cell migration, except the fraction AcOEt
100%. The test result of catalepsy suggests that treatment with the fractions Hex:
CHCl3 50%, 100% CHCl3 and CHCl3: MeOH 5% of the isolated species A.
tomentosum not alter the motor skills of the animal. The results observed in this study
indicate that the species A. tomentosum is able to modulate the antinociceptive and antiinflammatory
response. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho foram avaliadas as atividades antinociceptiva e
antiinflamatória da casca do caule da espécie Aspidosperma tomentosum, em modelos
de dor e inflamação induzidas em camundongos. A A. tomentosum pertence à família
Apocynaceae que vem sendo extensivamente estudada e caracteriza-se quimicamente
pela ocorrência frequente de alcaloides, alguns de importância terapêutica, como
vimblastina e vincristina. A espécie é conhecida como pau-pereiro do campo e foi
coletada no cerrado brasileiro, na cidade de Planaltina no estado de Goiás, em maio de
2004. Foram avaliados as atividades antinociceptiva e antiinflamatória do extrato
etanólico bruto, obtido por extração com 20 L de etanol 90%, das frações, obtidas por
cromatografia rápida em funil de separação adaptado, com solventes segundo um
gradiente crescente de polaridade, e do flavonoide isorramnetina, obtido na filtração do
extrato etanólico bruto de casca do caule da espécie A. tomentosum. Foram realizados os
seguintes testes: teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético, placa
quente, formalina, edema de orelha induzido por capsaicina, peritonite induzida por
tioglicolato a 3%. Foi também avaliada alteração motora e/ou depressão do sistema
nervoso central pelo ensaio de catalepsia. Para a análise estatística utilizou-se ANOVA
seguida do teste Dunnet, no tutorial Prisma®. Os valores foram considerados
significativos quando *p < 0,05, **p < 0,01 e ***p < 0,001. Os resultados foram
expressos como média ± erro padrão da média. No ensaio de contorção abdominal
induzida por ácido acético, o extrato etanólico e frações apresentaram uma taxa de
inibição entre 50,8% a 59,7%, comparados com a dipirona. No ensaio de placa quente,
as frações Hex:CHCl3 50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% apresentaram aumento no
tempo de latência do animal na placa quente, sendo esse resultado revertido na presença
da naloxona. No ensaio de nocicepção induzida por formalina, o extrato etanólico bruto
e suas frações apresentaram resultados significativos nas duas fases do ensaio, quando
comparados ao controle, sendo a fração CHCl3 100% com melhor desempenho nas duas
fases (tempo de latência médio de 61s e 75s na primeira e segunda fase,
respectivamente). No teste de edema de orelha induzida por capsaicina apenas a fração
solúvel do extrato etanólico bruto, a fração CHCl3:MeOH 10% e a isorramnetina não
apresentaram inibição do edema, onde o CHCl3:AcOEt 50% foi o mais ativo (64,2% de
inibição do edema). No ensaio de peritonite o extrato etanólico bruto, a isorramnetina e
as frações utilizadas inibiram a migração celular, exceto a fração AcOEt 100%. O
resultado do ensaio de catalepsia sugere que o tratamento com as frações Hex:CHCl3
50%, CHCl3 100% e CHCl3:MeOH 5% obtidas da espécie A. tomentosum não alteram a
capacidade motora do animal. Os resultados observados neste estudo indicam que
espécie A. tomentosum é capaz de modular a resposta antinociceptiva e antiinflamatória
aguda.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/919
Date12 March 2010
CreatorsAquino, Anansa Bezerra de
ContributorsAraújo Júnior, João Xavier de, ARAÚJO JÚNIOR, J. X., Moreira, Magna Suzana Alexandre, ALEXANDRE-MOREIRA M. S, Barreto, Emiliano de Oliveira, Barreto, E. O., Fontes, Elita Scio, Scio, Elita
PublisherUniversidade Federal de Alagoas, BR, Biologia, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, UFAL
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationbitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/919/1/Dissertacao_AnansaBezerradeAquino_2010.pdf, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/919/2/Dissertacao_AnansaBezerradeAquino_2010.pdf.txt

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