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Previous issue date: 2013-04-16 / In Brazil, maternal mortality has shown concern for the rulers. Its reduction has been a major challenge for health services and society as a whole. The high rates constitute a violation of women's rights and public health problem (BRAZIL, 2004a). Trend analysis of Maternal published by the WHO in 2012 reveals that the number of women who died as a result of complications during pregnancy, childbirth and decreased in the period 1990-2008 by 34%, from a ratio of 546 to 58 deaths per 100,000 live births (CEARÁ, 2013). However, hypertensive disorders are the most relevant medical complications during pregnancy and childbirth. The term "hypertension in pregnancy" is usually used to describe from patients with mild elevation of blood pressure, severe hypertension even with multiple organ (BEZERRA, 2005). Hypertension in pregnancy (HG) occurs when the absolute values of blood pressure (BP) is greater than 140 mmHg and / or diastolic BP greater than 90 mmHg. The HG is classified as pre-eclampsia (PE), eclampsia (EC), PE superimposed on chronic hypertension, gestational hypertension. The PE is characterized by onset of hypertension and proteinuria (> 300mg/24h) after 20 weeks of gestation in previously normotensive women (VI DBHA, 2010). The etiology of HG is described by many scholars as unknown, but it is known that some factors have some influence the occurrence of these diseases. First pregnancy, nulliparity, twin, family and personal history of PE or CE, history of hypertensive disorder in previous pregnancies, presence of hypertension, neuropathy, lupus or diabetes, pregnancy at the extremes of age and paternity diverse, are known as risk factors for the occurrence and worsening Hypertension Gestational (HG) (BORN 2007; BRAZIL, 2010). Search results encouraged us to build two articles. Upon the issue of HG to public health, it was decided to carry out the first article, we aimed to evaluate the prenatal care, based on the assumptions of Donabedian. Therefore, the evaluation of health services requires three attributes: structure, process and outcome. However, the structure of the unit is essential for a prenatal care quality, since there is no way to provide effective care without the minimum conditions necessary structural (DONABEDIAN, 1988). A prenatal and postpartum qualified and humanized is through the incorporation of pipelines and cozy without unnecessary interventions; easy access to quality health services, with actions that integrate all levels of care: promotion, prevention and care health of the mother and the newborn. The second study aimed to analyze the performance of EqSF (Family Health Team) in the prevention and / or control the risk of HG. Therefore, work in the pursuit of quality of prenatal care is to take into account the social needs, desires and interests of different actors involved in the health field as well as establish policies into actions and concrete materials. Such political actions have the ability to transform and secure rights, constitute new meanings by placing thus the importance and challenge of being constantly building and expanding the spaces of exchange, so that we can walk in the direction we want the NHS (BRAZIL, 2004b). / No Brasil, a mortalidade materna tem representado motivo de preocupação para os governantes. A sua redução tem sido um grande desafio para os serviços de saúde e para a sociedade como um todo. As altas taxas encontradas configuram a violação dos direitos da mulher e um problema de saúde pública (BRASIL, 2004a). A análise da tendência da Mortalidade Materna divulgada pela OMS em 2012 revela que o número de mulheres que morreram em consequência de complicações na gravidez, parto e puerpério diminuiu no período de 1990 a 2008 em 34%, passando de uma razão de 546 para 58 mortes por 100.000 nascidos vivos (CEARÁ, 2013). No entanto, os distúrbios hipertensivos são as complicações médicas de maior relevância durante o período gravídico-puerperal. O termo "hipertensão na gravidez" é usualmente utilizado para descrever desde pacientes com discreta elevação dos níveis pressóricos, até hipertensão grave com disfunção de vários órgãos (BEZERRA, 2005). A hipertensão na gravidez (HG) ocorre quando os valores absolutos de pressão arterial (PA) sistólica for maior de 140 mmHg e/ou PA diastólica maior de 90 mmHg. A HG é classificada em pré-eclampsia (PE), eclampsia (EC), PE superposta à hipertensão crônica e hipertensão gestacional. A PE é caracterizada pelo aparecimento de HA e proteinúria (> 300mg/24h) após a 20ª semana de gestação em mulheres previamente normotensas (VI DBHA, 2010). A etiologia da HG é descrita por muitos estudiosos como desconhecida, mas sabe-se que alguns fatores exercem certa influência na ocorrência destes agravos. Primigestação, nuliparidade, gemelaridade, antecedentes pessoais e familiares de PE ou EC, história de síndrome hipertensiva em gestações prévias, presença de HA, neuropatia, lúpus ou diabetes, gestação nos extremos de idade e paternidade diversa são conhecidos como fatores de risco para ocorrência e agravamento da Hipertensão Gestacional (HG) (BORN, 2007; BRASIL, 2010). Os resultados da pesquisa nos incentivaram a construir dois artigos. Mediante a problemática da HG para a saúde pública, optou-se pela realização do primeiro artigo, que teve como objetivo avaliar a assistência pré-natal, com base nos pressupostos de Donabedian. Para tanto, na avaliação de serviços de saúde são necessários três atributos: estrutura, processo e resultado. Entretanto, a estrutura da unidade é primordial para uma assistência pré-natal de qualidade, já que não há como prestar um cuidado eficaz sem as mínimas condições estruturais necessárias (DONABEDIAN, 1988). Uma atenção pré-natal e puerperal qualificada e humanizada se dá por meio da incorporação de condutas acolhedoras e sem intervenções desnecessárias; do fácil acesso a serviços de saúde de qualidade, com ações que integrem todos os níveis da atenção: promoção, prevenção e assistência à saúde da gestante e do recém-nascido. O segundo artigo teve como objetivo analisar a atuação da EqSF (Equipe Saúde da Família) na prevenção e/ou no controle do risco da HG. Portanto, trabalhar na busca da qualidade da assistência pré-natal é levar em conta as necessidades sociais, os desejos e os interesses dos diferentes atores envolvidos no campo da saúde, bem como constituir políticas em ações materiais e concretas. Tais ações políticas têm a capacidade de transformar e garantir direitos, constituir novos sentidos, colocando-se, assim, a importância e o desafio de se estar, constantemente, construindo e ampliando os espaços da troca, para que possamos caminhar na direção do SUS que queremos (BRASIL, 2004b).
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/91114 |
Date | 16 April 2013 |
Creators | Andrade, Italo Rigoberto Cavalcante |
Contributors | Santos, Zélia Maria de Sousa Araújo, Santos, Zélia Maria de Sousa Araújo, Silva, Raimunda Magalhães da, Silva, Lucilane Maria Sales da, Linard, Andrea Gomes |
Publisher | Universidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 2850938317121515023, 500, 500, 292441653440865123 |
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