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Efeito neuroprotetor do prÃ-condicionamento por estresse de contensÃo sobre a lesÃo induzida por breve mudanÃa subcrÃtica isquÃmica: papel dos receptores A1 da adenosina. / Pre-conditioning induced by restraint stress provides protection against transient cerebral ischemia: Role of adenosine A1 receptors.

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O acidente vascular cerebral, doenÃa incapacitante e terceira causa de morte em paÃses desenvolvidos à caracterizada pela interrupÃÃo ou reduÃÃo do fluxo sangÃÃneo para o cÃrebro capaz de causar alteraÃÃo na funÃÃo cerebral. Sabe-se que o receptor A1 da adenosina possui um papel chave na neuroproteÃÃo devido à diminuiÃÃo da liberaÃÃo de glutamato e hiperpolarizaÃÃo neuronal. O objetivo desse trabalho foi determinar os efeitos do prÃ-condicionamento por estresse de contensÃo em ratos submetidos à isquemia cerebral transitÃria (ICT) por oclusÃo bilateral das carÃtidas e a participaÃÃo dos receptores A1 da adenosina nesse processo. Inicialmente, ratos Wistar machos, entre 200-240g, foram submetidos ao estresse de contensÃo (ST) em cilindros por 2h e imediatamente depois submetidos à ICT pela oclusÃo de ambas as artÃrias carÃtidas durante 30min. Um dos grupos dos animais foi prÃ-tratado com o antagonista do receptor A1 da adenosina, DPCPX, antes do estresse de contensÃo nas doses de 0,1mg/kg ou 1mg/kg. A temperatura retal foi monitorada e mantida a 37ÂC atravÃs de uma luz incandescente. Vinte e quatro horas depois do tÃrmino da ICT os animais foram sacrificados, tiveram seus cÃrebros dissecados, seccionados e imersos em soluÃÃo de Cloreto de 2,3,5-Trifeniltetrazol (TTC) a 1% por 30 min. para analise da viabilidade do tecido cerebral. Os testes comportamentais foram efetuados 72h apÃs a ICT e consistiram em Teste do Campo Aberto para a atividade locomotora, Labirinto em Y para a memÃria operacional ou de procedimento e Esquiva Passiva para aferiÃÃo da memÃria aversiva de curta e longa duraÃÃo. Os animais submetidos à ICT tiveram dano no tecido cerebral (FO= 10,36  0,75%; ISQ= 18,52  2,62%) alÃm de diminuiÃÃo no comportamento exploratÃrio de rearing (no de eventos: FO= 5,00 1,23; ISQ= 1,50  0,72) e dÃficit da memÃria aversiva de longa duraÃÃo (FO= 271,2  17,61s; ISQ= 108,4 67,64s). Nenhuma diferenÃa significativa foi encontrada no nÃmero de cruzamentos em Campo Aberto (FO= 15,71 2,02; ISQ= 11,00 2,13), na memÃria de procedimento (FO= 70,16  5,77; ISQ= 71,37  7,94), ou na memÃria aversiva de curta duraÃÃo (FO= 145,9  42,75; ISQ= 113,1  64,97).Os animais prÃ-condicionados por estresse tiveram uma reduÃÃo na taxa de infarto cerebral (FO= 10,36  0,75%; ISQ= 18,52  2,62%; ISQ+ST= 12,59  0,87%) e um retorno aos nÃveis normais do comportamento de rearing observado no teste do campo aberto (FO= 5,00 1,23; ISQ= 1,50 0,72; ISQ+ST= 6,091 1,443). No teste de esquiva passiva, observamos uma tendÃncia à melhora da memÃria aversiva de longa duraÃÃo (FO= 271,2  17,61s; ISQ= 108,4 67,64s; ISQ+ST= 156,1Â45,81s). Quando tratados com o DPCPX na dose de 1mg/kg, os animais tiveram um bloqueio da neuroproteÃÃo obtida com o prÃ-condicionamento (ISQ= 18,52  2,62%; ISQ+ST= 12,59  0,87%; ISQ+ST+DPCPX 1= 19,95  3,38%), aumento no nÃmero de rearings que havia sido normalizada pela contensÃo (ISQ= 1,50 0,72; ISQ+ST= 6,091 1,443; ISQ+ST+DPCPX 1= 3,20 0,90) e uma tendÃncia à reversÃo dos efeitos do prÃ-condicionamento na memÃria aversiva de longa duraÃÃo (ISQ= 108,4 67,64s; ISQ+ST= 156,1Â45,81s; ISQ+ST+DPCPX 1= 88,61 38,83s). O estresse de contensÃo conferiu neuroproteÃÃo aos animais submetidos à ICT e tal neuroproteÃÃo foi perdida pelo tratamento prÃvio com DPCPX. Esses achados apontam para a participaÃÃo do receptor A1 da adenosina na proteÃÃo conferida por estresse de contensÃo por mecanismos que ainda precisam ser esclarecidos. / Stroke,as disabling disease and as third cause death in developed countries, is characterized for the interruption of cerebral blood flow capable to cause alteration on brain functions. It is well established that the activation of A1 adenosine receptor confers neuroprotection against acute noxious brains stimuli. The aim of this study was to investigate the effects of preconditionnement by restraint stress on rats subjected to transient cerebral ischemia (TCI) and the participation of A1 receptor in this process. Firstly, Wistar male rats weighing 200-240g were exposed to immobilisation stress for 2 hours followed to TCI by occlusion of both carotid arteries for 30 minutes. Group of animals were pretreated with A1 receptor antagonist DPCPX (0,1mg/kg or 1 mg/kg. i.p.) before immobilisation stress. Retal temperature was monitored and 37ÂC were maintened during cirurgical procedure using a heating light. Infarct size was determined by TTC staining 24h after TCI and the behavioral tests were performed after 72 hours. Open field test were used to assess locomotor activity, Y-maze test for working memory and passive avoidance test to aversive short and long term memory evaluation. Our results showed that TCI caused damage on brain tissue (sham operated= 10.36  0.75%; ISC= 18.52  2.62%), decreased the vertical exploratory behavior (number of events: sham= 5.00  1.23; ISC= 1.50  0.72) and deficit on long term aversive memory (sham= 271.2  17.61s; ISC= 108.4  67.64s). No differences were found on the crossing behavior (sham= 15.71  2.02; ISC= 11.00  2.13), working memory (sham= 70.16  5.77; ISC= 71.37  7.94) neither short term memory (sham= 145.9  42.75; ISC= 113.1  64.97). The infarct volume rates on restraint stress (RS) group were significantly less than ischemic (ISC) group (sham= 10.36  0.75%; ISC= 18.52  2.62%; RS= 12.59  0.87%) while the number of rearing were significantly higher (sham= 5.00 1.23; ISC= 1.50 0.72; RS= 6.091 1.443). On the passive avoidance test, restraint stress tend to impair the ischemic damage on the long term memory (sham= 271.2  17.61s; ISC= 108.4  67.64s; RS= 156.1  45.81s). When treated with DPCPX (1mg/kg) the infarct size show an increase (ISC= 18.52  2.62%; RS = 12.59  0.87%; DPCPX= 19.95  3.38%) suggesting a blockade of neuroprotection action achieved by restraint stress. DPCPX also decreased the number of rearing on the open field test (ISC= 1.50  0.72; RS= 6.091 1.443; DPCPX = 3.20  0.90) and tend to reverse the improvement of long term aversive memory accessed by restraint stress (ISC= 108.4  67.64s; RS= 156.1  45.81s; DPCPX 1= 88.61 38.83s). This work showed a neuroprotection of pre conditioning restraint stress against cerebral ischemia and the blockade of this action by a previously administration of DPCPX, A1 adenosine antagonist. These findings point to the involvement of the A1 adenosine receptor in the protection conferred by restraint stress by mechanisms that still need to be clarified.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:2786
Date18 February 2009
CreatorsAilton Teles Fontenele Filho
ContributorsGeanne Matos de Andrade, Francisca ClÃa FlorenÃo de Sousa, Otoni Cardoso do Vale
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Farmacologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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