Made available in DSpace on 2016-01-29T13:37:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2
950.pdf: 1082960 bytes, checksum: ea3c12f8e3ebfe85f2f4f643feca5b98 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2011 / A adolescência constitui um período caracterizado por intensos conflitos. Na ocorrência de gravidez nessa fase da vida, a situação de vulnerabilidade conferida pela idade tende a ser intensificada, razão pela qual a gravidez na adolescência é entendida sob a forma de um problema de saúde pública. Do mesmo modo identificar a magnitude da gravidez na adolescência como um dos determinantes da mortalidade infantil é de fundamental importância, levando-se em consideração que juntas, gravidez na adolescência e mortalidade infantil, podem apontar áreas de piores condições socioeconômicas. Nesse sentido, a gravidez na adolescência constitui um importante elemento a ser descortinado. Com o objetivo de investigar se a gravidez na adolescência está associada ao baixo peso ao nascer e à mortalidade infantil no município de Porto Velho, Rondônia, no período de 2006 a 2008, desenvolveu-se estudo longitudinal, a partir da utilização de dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, sendo identificados 22569 nascidos vivos e 454 óbitos. O método de relacionamento probabilístico de registros foi empregado para o cruzamento dos dados do SINASC e do SIM. O maior contingente de óbitos foi do componente neonatal (71,9 por cento), dos quais, 52,7 por cento correspondiam aos óbitos neonatais precoces. As adolescentes corresponderam a 26 por cento dos nascimentos vivos, das quais, apenas 1,3 por cento tinham entre 10 e 14 anos. / A maioria das mulheres era parda, 70,8 por cento, solteira, 74,7 por cento, multípara, 53,4 por cento, e possuíam 8 ou mais anos de estudo, 55,7 por cento. Apenas 35,9 por cento realizaram seis ou mais consultas de pré-natal. A grande maioria dos partos foi a termo, 92,9 por cento e ocorreram em instituições públicas, 79,8 por cento dos partos. O baixo peso ao nascer foi observado em 8 por cento dos nascimentos. De um modo geral, as piores condições foram observadas entre as adolescentes, sobretudo as multíparas. No entanto, o efeito da idade materna isoladamente não foi estatisticamente significativo para explicar a mortalidade infantil ou mesmo o baixo peso ao nascer. A prematuridade e o baixo peso ao nascer foram as variáveis com maior associação com a mortalidade infantil, respectivamente, OR 25,95 (20,49 32,85) e 22,04 (16,98 28,61), tendo o pré-natal como um fator de proteção para a sua ocorrência. O estudo aponta para necessidade de instituir programas de planejamento familiar que sejam acessíveis, resolutivos e contemplem profissionais qualificados, estruturação e implementação efetiva das ações de investigação de óbitos maternos e infantis pelos Comitês de Mortalidade Materno e Infantil.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/12659 |
Date | January 2011 |
Creators | Ribeiro, Patrícia da Silva |
Contributors | Gama, Silvana Granado Nogueira da, Pereira, Ana Paula Esteves |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0021 seconds