Return to search

Aspectos anat?micos do olho e neuroqu?micos da retina do moc? (Kerodon rupestris)

Made available in DSpace on 2014-12-17T15:36:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
FranciscoGO_TESE.pdf: 4266324 bytes, checksum: bb1cd99c8e88ba6b14be788a402c2ba0 (MD5)
Previous issue date: 2013-05-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The visual system is an important link between the animal and the environment, com profound influences on the habits and lifestyle in various habitats. Adaptive mechanismsto the temporal niche are present in the visual system of many vertebrates, involving changins in ocular dimensios and design, retinal cell distribution and organization of neurochemical circuits related to the retinal resolution or sensitivity. The sensory system of the eye is represented by the retina, whose organization is responsible by receipty, initial analysis, and transmission of the information to the brain. The knowledge of the position of the eyes in the head and the distribution of retinal cells allow to identify adaptive aspects of each species to its visual field, which is characteristic to the ecological niche it occupies. In this research, we study eye anatomical characteristics and retina neurochemical features of the rock cavy (Kerodon rupestris), a tipical Brazilian rodent from the suborder Hystricomorpha, family Caviidae. The rock cavy has lateral eyes well constitute bony orbit and well differentiated extrinsic muscle. The study of the descriptive and morphometric anatomy of the showed mean values of axial diameter 10.7?0,5mm and equatorial diameter 11.6?0.7mm. The pupil is slit shaped and the lens has mean axial diameter 5.4?0.03 mm, corresponding to ~45% of the axial diameter of the eye. The posterior nodal distance and the retinal magnification factor were estimated at 6.74 mm e 118 μm/grau, respectively. Flat mounts were processed for Nissl stain, and the topographic distribution of ganglion cells showed a moderate visual band, just below the optic disc, with higher density in the ventral retina. Retinal vertical sections and flat mounts were processed for immunohistochemistry to visualize tyrosine hydroxilase (TH) and thus two types of TH+ cells were detected. Type 1 cells had strong TH-immunoreactivity, the body cell varied from 120.047 to 269.373 μm2 stratifying in the sublamina 1 of the IPL. Type 2 cells were weakly TH-imunoreactive, had cell body located mostly in the IPL, varying from 54.848 to 177.142 μm2, constituting ~10% of the TH+ cells. Both cell types exhibited similar topographic distribution with higher density found in a horizontal band along of the naso-temporal axis in the dorsal retina. The total population of dopaminergic cells was 2,156?469,4 cells, occupying an average area of 198,164 μm2. The presence of cones and rods was detected by immunohistochemistry in vertical sections and flat mounts. S cones density is around 10 times smaller than L cones, with different degree of spatial organization. Other retinal neuronal populations of the rock cavy were also detected in vertical sections with specific markers. Comparative analysis of the anatomical characteristics of the rock cavy eye
12
suggest that it was designed to acquire higher sensitivity to light, at expense of image sharpness, compatible with a vision at mesopic conditions. Additionally, the distribution of the 2 subtypes of dopaminergic cells in a naso-temporal band in the dorsal retina seems suitable to a gain in sensitivity, coherent with an animal with predominantly crepuscular activity pattern / O sistema visual representa um importante elo entre o animal e o ambiente, com profundas influ?ncias sobre os h?bitos e estilo de vida nos mais diversos habitats. Mecanismos adaptativos ao nicho temporal est?o presentes no sistema visual de muitos vertebrados, envolvendo modifica??es nas dimens?es e desenho ocular, distribui??o de c?lulas retinianas, e organiza??o dos circuitos neuroqu?micos relacionados com a resolu??o ou sensibilidade retiniana. O sistema sensorial do olho ? representado pela retina, cuja organiza??o ? respons?vel pela recep??o, an?lise inicial, e transmiss?o da informa??o para o c?rebro. O conhecimento da posi??o dos olhos na cabe?a e a distribui??o das c?lulas retinianas permitem identificar aspectos adaptativos de cada esp?cie ao seu campo visual, o qual ? caracter?stico ao nicho ecol?gico que ocupa. Nesta pesquisa, estudamos caracter?sticas anat?micas do olho e neuroqu?micos da retina do moc? (Kerodon rupestris), roedor tipicamente brasileiro da subordem Hystricomorpha, fam?lia Caviidae. O moc? tem olhos laterais, ?rbita ?ssea bem constitu?da e musculatura extr?nseca bem diferenciada. O estudo da anatomia descritiva e morfom?trica do olho mostrou valores m?dios de di?metro axial 10.7?0,5mm e di?metro equatorial de 11.6?0.7mm. Possui pupila em fenda e cristalino com di?metro axial m?dio de 5.4?0.03 mm, correspondendo a ~45% do di?metro axial do olho. A dist?ncia nodal posterior e o fator de magnifica??o retiniana foram estimados como sendo 6.74 mm e 118 μm/grau, respectivamente. Montagens planas foram processadas para marca??o de Nissl, e a distribui??o topogr?fica de c?lulas ganglionares mostrou uma moderada faixa visual pouco abaixo do disco ?ptico, com maior densidade na retina ventral. Sec??es verticais e montagens planas da retina foram processadas por imunohistoqu?mica para visualiza??o de tirosina hidroxilase (TH) e dois tipos de c?lulas TH+ foram detectados. As c?lulas do tipo I, apresentaram forte imunorreatividade a TH, corpo celular variando de 120,047 a 269,373 μm2 com estratifica??o na subl?mina 1 da IPL. As c?lulas do tipo II apresentaram fraca imunorreatividade a TH, corpos celulares localizados principalmente na IPL variando de 54,848 a 177,142 μm2, constituindo ~10% das c?lulas TH+. Os dois tipos celulares apresentaram uma similar distribui??o topogr?fica com maior densidade localizada em uma faixa horizontal ao longo do eixo naso-temporal na por??o superior da retina. A popula??o total de c?lulas dopamin?rgicas estimada foi em m?dia 2.156?469.4 c?lulas, com uma ?rea m?dia de 198.164 μm2. A presen?a de cones e bastonetes foi detectada por imunohistoqu?mica tanto em sec??es verticais quanto em montagens planas. Os cones S t?m
10
uma densidade aproximadamente 10 vezes menor dos que os cones L, com diferentes graus de organiza??o espacial. Outras popula??es neuronais da retina do moc? tamb?m foram detectadas em sec??es verticais com marcadores espec?ficos. An?lise comparativa das caracter?sticas anat?micas do olho do moc? sugere que o mesmo foi projetado para adquirir maior sensibilidade ? luz, em detrimento da nitidez da imagem, compat?vel com uma vis?o em condi??es mes?picas. Adicionalmente, a distribui??o dos 2 subtipos de c?lulas dopamin?rgicas em uma faixa naso-temporal na retina superior parece adequada para um ganho em sensibilidade, coerente com as caracter?sticas de um animal com padr?o de atividade predominantemente crepuscular

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufrn.br:123456789/17231
Date24 May 2013
CreatorsOliveira, Francisco Gilberto
ContributorsCPF:05014077404, http://lattes.cnpq.br/8424747565185682, Pessoa, Daniel Marques de Almeida, CPF:81902140125, http://lattes.cnpq.br/8413512010176898, S?, Fabr?cio Bezerra de, CPF:69522537420, http://lattes.cnpq.br/5063398024530288, Cavalcante, Judney Cley, CPF:00932163432, Gardino, Patr?cia Fran?a, CPF:61087106753, http://lattes.cnpq.br/7152756553628598, Costa, Miriam Stela Maris de Oliveira
PublisherUniversidade Federal do Rio Grande do Norte, Programa de P?s-Gradua??o em Psicobiologia, UFRN, BR, Estudos de Comportamento; Psicologia Fisiol?gica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFRN, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instacron:UFRN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds