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Previous issue date: 2015-07-17 / his paper aims to examine the relationship established between the issue of Art and Education from the thought of Martin Heidegger. It is seeking to understand the art of ontological place and how it becomes the most proper way of human habitation on Earth, which is thought by Heidegger mainly from the influence of the poetry of Hölderlin. Heidegger criticizes the Aesthetics and his way of understanding art and aesthetic formation, coming from the metaphysical thought. Criticism attentive to the need for the aesthetic context of deconstruction as it proceeded in Being and Time with the proposed deconstruction of the history of ontology. Deconstruction not as demolition, but in order to return to the origins, the foundations of which were the concepts of aesthetics, and not to repeat the past but to enable new avenues of interpretation. Upon his recovery from Heidegger's ontology, it has to be, since its inception, the art can be seen as a foundation that contributes to the emergence of a particular way of being in the world for man, what happens when there is the establishment of belonging to their own land, the homeland. The Arts, more specifically poetry, is for Heidegger the original language through which a people can express originally, authentically. Thus, poetry gains a crucial dimension in that it is not only copy, imitation or representation of a given reality and not only seeks to express the feelings of a subject, but is a saying that originating gives rise to a new reality. Such question has that art is not just an entertainment or a treat from object to subject, but it is a foundation, which enables the union of a group on a membership (Bewährung) in common, giving rise to the sense historical community. So to think of Art and Formation in Heidegger, we must consider the idea of a historical community, to the philosopher, is not identified with the general notion of society as a set of individuals with no common bond. The Art, to build a world and enable a people to communion in his truth, enables the output under the impersonal, all that surrounds it, to its own mode of existence which unites a people in a common destiny. / Este trabalho objetiva examinar a relação que se estabelece entre a questão da Arte e a Formação a partir do pensamento de Martin Heidegger. Trata-se de buscar compreender o lugar ontológico da Arte e como ela se torna o modo mais próprio da habitação humana na Terra, o que é pensado por Heidegger principalmente a partir da influência da obra poética de Hölderlin. Heidegger faz uma crítica à Estética e ao seu modo de entender a Arte e a Formação estética, oriunda do pensamento metafísico ocidental. A crítica atenta para a necessidade de uma desconstrução do âmbito da Estética tal como se procedeu em Ser e Tempo com a proposta de desconstrução da história da ontologia. Desconstrução não como demolição, mas no sentido de voltar às origens, aos fundamentos de onde foram hauridos os conceitos da Estética, e não para repetir o passado, mas para possibilitar novas vias de interpretação. Mediante sua retomada a partir da ontologia tem-se que, desde sua origem, a Arte pode ser vista como um fundamento que contribui para o surgimento de um modo próprio de ser-no-mundo para o homem, o que acontece quando há o estabelecimento de um pertencimento a um solo próprio, a pátria. A Arte, mais especificamente a poesia, é para Heidegger a linguagem originária através da qual um povo pode se expressar originariamente, autenticamente. Sendo assim, a poesia ganha uma dimensão primordial na medida em que não é só cópia, imitação ou representação de uma realidade dada e não busca expressar somente os sentimentos de um sujeito, mas é um dizer originário que faz surgir uma realidade nova. De tal questão tem-se que a Arte não é apenas um entretenimento ou um objeto de deleite para o sujeito, mas ela é um fundamento, o que possibilita a união de um grupo em um pertencimento (Bewahrung) em comum, fazendo surgir o sentido de comunidade histórica. Portanto, para pensar a Arte e a formação em Heidegger, é preciso considerar essa ideia de comunidade histórica, que, para o filósofo, não se identifica com a noção geral de sociedade, como um conjunto de indivíduos sem elo em comum. A Arte, ao erigir um mundo e possibilitar a um povo a comunhão em sua verdade, possibilita uma saída do âmbito do impessoal, que a todos circunda, para um modo próprio de existência, que une um povo em um destino comum.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8313 |
Date | 17 July 2015 |
Creators | Moreira, Eliana Henriques |
Contributors | Nascimento, Miguel Antonio do |
Publisher | Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFPB, Brasil, Filosofia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | -8305327606432166393, 600, 600, 600, -539602068144939234, -672352020940167053 |
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