Return to search

Mil años de ciencia ficción hermética latinoamericana [1492-2500]: En tres episodios: Borges, la conspiración; Sor Juana y Antônio Vieira, íntimos herejes; Bizarros profetas ciberculturales

Made available in DSpace on 2015-04-09T12:28:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-02-18Bitstream added on 2015-04-09T12:47:17Z : No. of bitstreams: 1
000813391.pdf: 1986149 bytes, checksum: d81810d695d36601d15589bb10e0ea44 (MD5) / A forma mais simples de apresentar os três episódios que compõem este trabalho é supor que o argentino Jorge Luis Borges ocupe provisoriamente o centro duma rede de obras e de escritores de ficção científica hermética latino-americana – uma rede que pode ser lida como uma conspiração. A figura de Borges – mistura heterodoxa de literatura e de “vida”, de revelações, de epifanias, de “mentiras verdadeiras”, de excessos intelectuais – permite ingressar na tradição da ficção científica herege desde o instante inicial quando os conquistadores invadiram o território que ainda não era América. O “kairós” histórico, político, cultural, ideológico, econômico do desencontro dessas duas cosmovisões provocou uma “guerra de imagens” e de discursos em cujo fragor mestiçaram-se desejos milenaristas europeus e concepções ameríndias também proféticas, também transcendentes e com idêntica impossibilidade – como o sonho dos seus invasores – de ser utopia em uma “terra sem mal”. Nessas heterodoxias misturadas – caóticas, potentes para pensar e híbridas na sua origem europeia – cozinhou-se o húmus da ficção científica hermética que, com maior ou menor intensidade, fermentou até explodir no século XX. Em consequência, o gnóstico e cabalístico Borges é um mecanismo textual, com suas árduas especulações e com suas conspirações, para ler duas linhas genéricas surgidas desse húmus herege – linhas que, por nascer dos códigos do pensamento heterodoxo, são principais, porém não únicas. A primeira eclode no século XVII entre Brasil e Lisboa. Responde à ideia do complô, da conquista do espaço, da invasão, do domínio total (macrocosmo). O padre jesuíta Antônio Vieira baseado no milenarismo português constrói, no contexto de uma vida polêmica, um peculiar córpus composto de sermões apocalípticos e satíricos; uma carta-tratado (“papel”) que justifica um silogismo ... / El camino más directo para presentar estos tres episodios es suponer que el argentino Jorge Luis Borges ocupa –de forma provisoria- el centro de una red de obras y de escritores de ciencia ficción hermética latinoamericana –red que puede ser leída como una conspiración. La figura de Borges –mezcla heterodoxa de literatura y de ´vida´, de revelaciones, de epifanías, de ´mentiras verdaderas´, de excesos intelectuales- permite acceder a esa tradición de ciencia ficción hereje desde el instante inicial en el que los conquistadores invadieron el territorio que no era América todavía. El ´kairós´ histórico, político, cultural, ideológico, económico del desencuentro de dos cosmovisiones provocó una ´guerra de imágenes´, y de discursos, en cuyo fragor se mestizaron anhelos milenaristas europeos y concepciones amerindias también proféticas, también trascendentes y con idéntica imposibilidad -que el sueño de sus invasores- de resultar utopía en una ´tierra sin mal´. En esas heterodoxias mezcladas -caóticas, potentes para pensar y ya híbridas en su origen europeo- se cocinó el humus de la ciencia ficción hermética que, con mayor o menor intensidad, fermentó por centurias hasta explotar en el siglo XX. El gnóstico y cabalístico Borges es, entonces, un mecanismo textual, con sus arduas especulaciones y con sus conspiraciones, para leer dos líneas genéricas surgidas de ese humus hereje -líneas que al desprenderse de los códigos del pensamiento heterodoxo son principales, pero no únicas. La primera eclosiona en el siglo XVII entre Brasil y Lisboa. Responde a la idea de complot, de conquista del espacio, de invasión, de dominio total (´macrocosmos´). El padre jesuita Antônio Vieira en base al milenarismo portugués construye, en el entramado no menos polémico de su vida, un peculiar corpus compuesto por sermones apocalípticos y satíricos; una carta-tratado (´papel´) que justifica un silogismo ...

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unesp.br:11449/122239
Date18 February 2014
CreatorsLépori, Roberto [UNESP]
ContributorsUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Fernandes, Giséle Manganelli [UNESP], Medina, Manuel Fernando [UNESP]
PublisherUniversidade Estadual Paulista (UNESP)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format399 f.
SourceAleph, reponame:Repositório Institucional da UNESP, instname:Universidade Estadual Paulista, instacron:UNESP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation-1, -1, -1

Page generated in 0.0026 seconds