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O ovo da serpente : monopolio da terra e violencia na Nova Republica

Orientador: Maria de Nazareth Baudel Wanderley / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-01T03:06:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: O período da Nova República, em especial o ano de 1985, parecia reunir elementos que poderiam, senão romper, pelo menos dar início a um processo capaz de estabelecer novos limites ao monopólio fundiário. É nos anos 80, no contexto da democratização e do agravamento dos conflitos de terra, que a bandeira da reforma agrária ganha maior visibilidade. É, também, quando Irrompe um novo movimento de ocupações de terra que, apesar de todas as dificuldades e impasses, gradativamente vai se afirmando como instrumento de pressão em favor da democratização da propriedade e da luta por direitos. No entanto, os acontecimentos que se produziram no ano de 1985 apontam o contrário: o que se assistiu foi uma mobilização patronal rural, sem precedentes na história, contra as demandas de democratização da propriedade e integração dos trabalhadores rurais ao novo processo produtivo e ao exercício da cidadania.O objetivo do nosso trabalho é apresentar, tendo como referência o debate na grande imprensa, uma reflexão sobre a nova identidade e a nova retórica patronal, que se constituíram no bojo da reação dos grandes proprietários e empresários rurais em tomo do debate sobre a reforma agrária da Nova República e as lutas por terra. Há um habitus social dos proprietários e empresários rurais intimamente ligados a nossa formação histórica e que amiúde se produzem e se reproduzem juntamente com as transformações da sociedade brasileira. É a junção de novas e velhas formas de agir e pensar, de permanências e novidades, que irá compor a nova identidade patronal, contida na designação, "nós, os produtores e empresários rurais" / Abstract: The Nova República (New Republic) period, especially the year 1985, seemed . have elements that could, if not break, at least start a process of establishing new limits the monopoly of land. It' s in the 80' s, in the context of democratization and of worsenÍI ofland conflicts that the claim on land reform becarne more visible. It's also when arose new movement of land occupations that, despite all difficulties and deadlock, gradual becarne an instrument of pressure in behalf of the property democratization and of tI struggle for rights. Nevertheless, the events of 1985 showed the opposite: there was landowner mobilization, with no precedents in history, against the demands for laI democratization and rural workers integration to the productive process and to ti citizenship exercises.The purpose of this work is to present - having the debate in media as a reference reflection on this new identity and the new landowners rhetoric, that carne out in ti context of the great landowners and rural employers reaction to the debate on No' República land reform and to the struggle for land. There is a social habitus of landowne and rural employers intimately linked to our historical background and that often produc, and reproduces itself with the changes of the Brazilian society at the same time. It is ti link of new and old forms of acting and thinking, of continuities and novelties, that w constitute the landowner new identity, defined by the statement, "We, the producers aI rural employers" / Doutorado / Doutor em Ciências Sociais

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/280093
Date01 August 2018
CreatorsBruno, Regina Angela Landim
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Wanderley, Maria de Nazareth Baudel, 1939-, Oliveira, Francisco de, Rubem, Guilhermo Raul, Ianni, Octávio, Novaes, Regina Celia Reyes
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format316 p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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