Return to search

Assessoria de chumbos : a relação dos jornalistas com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República durante os governos Costa e Silva e Médici

Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2014. / Submitted by Laura Conceição (laurinha.to@gmail.com) on 2014-11-27T20:00:11Z
No. of bitstreams: 1
2014_LauraMariaCoutinhoXavierNaves.pdf: 1517241 bytes, checksum: 55610a79d31e3926f7c5e01507c1f754 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2014-12-01T14:54:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_LauraMariaCoutinhoXavierNaves.pdf: 1517241 bytes, checksum: 55610a79d31e3926f7c5e01507c1f754 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-01T14:54:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_LauraMariaCoutinhoXavierNaves.pdf: 1517241 bytes, checksum: 55610a79d31e3926f7c5e01507c1f754 (MD5) / A dissertação apresenta um estudo sobre o relacionamento dos jornalistas, credenciados ou não, com a Secretaria de Imprensa da Presidência da República durante os governos Artur da Costa e Silva (1968-1969) e Emílio Garrastazu Médici (1970-1974). A partir de entrevistas qualitativas semi-dirigidas (ou semiestruturadas), foi possível ter um corpus para a reconstrução do contexto jornalístico dentro de um panorama marcado pelo AI-5. Para isso, foram entrevistados jornalistas políticos e os assessores dos dois períodos abordados nessa pesquisa. Foi percebido que sob o processo de cobertura política, existiam estratégias e manobras tanto nos processos de apuração como na redação do texto. Esse contexto de negociação marca a produção noticiosa. Assim, ser jornalista político durante o regime exigia novos procedimentos que manejavam os limites impostos pela censura além da própria política editorial dos veículos em que trabalhavam. Para contextualizar teoricamente, foi abordado o conceito de negociação de Strauss (1992) e uma abordagem etnoconstrucionista da notícia, como resultado de um conjunto de interações sociais simbólicas, representadas pela relação entre jornalista e fonte, e que dão origem ao produto final: a notícia. Dessa forma, o resultado apresentou um outro painel do jornalismo, aquele do viés institucional representado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e a forma como se relacionou com os repórteres que cobriram o Palácio do Planalto. Também buscou confrontar as formas de representação de um jornalista que trabalha para o Governo militar e que, no seu cotidiano, precisava lidar com um outro jornalista, que tinha seu trabalho afetado diretamente pelos efeitos da Ditadura Militar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/17154
Date23 April 2014
CreatorsNaves, Laura Maria Coutinho Xavier
ContributorsPereira, Fábio Henrique
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB
RightsA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds