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CRESCIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE Hevea brasiliensis Muell. Arg EM DIFERENTES REGIMES TÉRMICOS, CONCENTRAÇÕES DE CO2 E NÍVEIS DE ÁGUA NO SOLO

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COSTA, Erilva Machado. CRESCIMENTO DE MUDAS CLONAIS DE Hevea brasiliensis Muell. Arg EM DIFERENTES REGIMES TÉRMICOS, CONCENTRAÇÕES DE CO2 E NÍVEIS DE ÁGUA NO SOLO. 2015. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientador: José Eduardo Macedo Pezzopane. Coorientador(es): Paulo Cezar Cavatte; Sandro Dan Tatagiba

A intensificação das atividades antrópicas tem resultado em aumento significativo da concentração de gases de efeito estufa, alterando inclusive os regimes térmicos e, consequentemente, o balanço hídrico, podendo influenciar o crescimento de plantas. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento inicial e determinar padrões fisiológicas de clones de seringueira sob condições climáticas adversas. Para isso dois experimentos foram estabelecidos com intuito de avaliar a influência de concentrações de CO2 e de diferentes regimes hídricos em microclimas contrastantes. Os estudos foram realizados em casas de vegetação climatizadas, com controle de temperatura e umidade relativa do ar, pertencente ao Laboratório de Meteorologia e Ecofisiologia Florestal da Universidade Federal do Espírito Santo, no município de Jerônimo Monteiro, ES. No estudo apresentado no capítulo I, dois clones de H. brasiliensis (RRIM 600 e FX 3864) foram avaliados sob diferentes condições microclimáticas e concentrações atmosféricas de CO2. Assim, dois experimentos foram montados, uma para cada clone, seguindo um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 (duas condições microclimáticas x duas concentrações de CO2), com seis repetições, sendo cada repetição composta por uma planta. Para o controle das concentrações de CO2, utilizou-se câmaras de topo aberto (OTCs - Open Top Chambers) com controle automático de injeção de CO2, alocadas no interior de duas casas de vegetação climatizadas entre os meses de setembro a dezembro. No estudo apresentando no capítulo II, dois clones de H. brasiliensis (RRIM 600 e FX 3864) foram avaliados sob condições microclimáticas e regimes hídricos distintos entre os meses de setembro a novembro. Assim, dois experimentos foram montados, uma para cada clone, seguindo um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2 (duas condições microclimáticas x dois regimes hídricos), com cinco repetições, sendo cada repetição composta por uma planta. A água disponível no substrato foi determinada por meio de dados obtidos em curva de retenção de água no solo e, a partir desses dados estabeleceu-se o volume de água para cada regime hídrico. O controle da água foi através de pesagens diárias dos vasos. Ao final de cada experimento realizou-se análise de crescimento das plantas através da obtenção da massa seca total e suas partições, além da área foliar total e área foliar específica. Para avaliação das respostas fisiológicas das plantas, realizou-se medições de trocas gasosas e quantificação dos teores de pigmentos fotossintéticos para ambos os experimentos. Alem disso, para o experimento do capítulo I, foram realizadas medições de trocas gasosas para ajuste de curvas da relação entre a assimilação líquida de CO2 (A) e o fluxo de fótons fotossinteticamente ativos (FFFA) e curva da relação de assimilação líquida de CO2 entre a concentração interna de CO2 para obtenção de parâmetros fotossintéticos. Os dados dos dois experimentos foram submetidos à análise de variância e, quando significativa, as médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os clones apresentaram maior crescimento, maiores taxas de assimilação líquida de CO2 e eficiência intrínseca do uso da água com o aumento da concentração de CO2, independente dos microclimas. Através das variáveis respostas de crescimento e fisiológicas fica evidente na presente pesquisa que os clones de seringueira avaliados, apresentam uma maior sensibilidade às condições do microclima com baixa demanda atmosférica, independente da [CO2], visto que, através das análises das curvas A/FFFA e A/Ci, os clones apresentam maiores desempenhos fotossintéticos em resposta a luz quando mantidos sob alta demanda atmosférica. A redução de 50% da água disponível no solo para os dois clones, foi suficiente para reduzir o crescimento, demonstrando a grande suscetibilidade dos clones ao déficit hídrico. Entretanto, o clone FX 3864 mostrou-se mais tolerante à redução na disponibilidade hídrica em relação ao clone RRIM 600.

Palavras-chave: Seringueira, elevado CO2, câmaras de topo aberto, deficiência hídrica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5071
Date31 July 2015
CreatorsCOSTA, E. M.
ContributorsCAVATTE, P. C., TATAGIBA, S. D., GONCALVES, E. O., ALEXANDRE, R. S., PEZZOPANE, J. E. M.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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