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Enxerto ósseo autógeno mantido em diferentes meios de armazenagem no período transcirúrgico: Análise histomorfométrica em coelhos

The success of autogenous bone graft is related to the graft cells viability
transferred to receptor site. During surgical bone grafting procedures, a time
passes by the graft removal till its fixation in receptor site. Various media for
temporary storage of bone grafts during the surgical procedure have been
suggested to minimize the deleterious effect during this period. This study
performs histomorphometric analysis of autogenous bone graft, stored in
different medias during surgical period. Two grafts were removed bilaterally
from calvarian of 18 rabbits. One graft was removed and immediately fixed in
one of the mandibular angles (control group). The other graft was stored during
30 minutes in one of the following storage media: salin solution (saline group),
air (dry group), platelets poor-plasma (PPP group), and then screwed in the
symmetrical side of the first graft, in the same animal. Four weeks later the
animals were killed and the grafted areas were harvested and fixed in
formaldehyde in PBS and embedded in parafin. The 5 μm sections were stained
in Hematoxilin Eosin and Mallory. Osteoclasts, blood vessels and total graft
area were assessed and analyzed through, ANOVA 1, Tukey and t-matched
pair tests. Histological analysis of all groups showed vascularized, preserved
bone graft well-incorporated to receptor site. Statistical analysis of saline group
shows higher amount of osteoclasts (p=0,02) and lower amount of blood
vessels (p=0,03) than the control group. No differences between control and
experimental groups were observed in dry and PPP groups. Comparing
experimental groups, PPP group presented higher amount of blood vessels
(p<0,001) and larger total graft area (p<0,001) than dry and saline group. The
platelets poor plasma favored the vascularization and maintenance of graft
area, being considered a better storage media than air way and saline solution. / O sucesso do enxerto ósseo autógeno está relacionado à viabilidade das
células deste, transferidas para o leito receptor. Durante os procedimentos de
enxertia óssea, transcorre certo período entre a remoção e fixação do enxerto
no leito receptor. Diversos meios de armazenagem têm sido sugeridos para
minimizar os efeitos deletérios ao enxerto durante esse período. O objetivo
deste estudo foi realizar análise histomorfométrica de enxertos ósseos
autógenos in vivo, mantidos em diferentes meios de armazenagem no período
trans-cirúrgico. Neste estudo, foram utilizados 18 coelhos dos quais foram
removidos dois fragmentos da calvária. Em cada coelho, um fragmento foi
imediatamente fixado na região de ângulo mandibular direito (grupo controle).
O outro foi armazenado por 30 minutos em um dos seguintes meios: soro
fisiológico (grupo soro), meio seco (grupo seco), plasma pobre em plaquetas
(grupo PPP) e, em seguida, parafusado em local simétrico ao enxerto controle,
no mesmo animal. Após 4 semanas os animais foram sacrificados e as regiões
enxertadas foram removidas, fixadas em formol em PBS, desmineralizadas em
EDTA e processadas para inclusão em parafina. O número de osteoclastos,
número de vasos e a área total do enxerto foram quantificados e analisados
através do teste t pareado, teste de ANOVA 1 e teste de Tukey. Nos lados
experimental e controle, a análise histológica em todos os grupos apresentou
enxerto revascularizado, preservado e integrado ao leito receptor, com
presença de neoformação óssea. Na análise estatística, o lado experimental do
grupo soro apresentou maior número de osteoclastos (p=0,02) e menor número
de vasos (p=0,03) em relação ao grupo controle, mas não apresentou diferença
na área total do enxerto. Nos grupos seco e PPP, não houve diferença
estatística significante na quantidade de osteoclastos, vasos e área total do
enxerto em relação ao controle. Na comparação entre grupos experimentais, o
o grupo PPP apresentou maior número de vasos (p<0,001) e maior área total
do enxerto (p<0,001) em relação aos grupos seco e soro. O plasma pobre em
plaquetas favoreceu a revascularização e a manutenção do volume do enxerto,
sendo um meio de armazenagem de enxerto, no período trans-cirúrgico,
melhor que os meios soro e seco. / Mestre em Odontologia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_UFU:oai:repositorio.ufu.br:123456789/17049
Date23 March 2007
CreatorsBatista, Jonas Dantas
ContributorsZanetta-Barbosa, Darceny, Dechichi, Paula, Magalhães, Aparecido Eurípedes Onório, Poi, Wilson Roberto
PublisherUniversidade Federal de Uberlândia, Programa de Pós-graduação em Odontologia, UFU, BR, Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf, application/zip
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFU, instname:Universidade Federal de Uberlândia, instacron:UFU
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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