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Previous issue date: 2007-03-16 / This thesis proposes an understanding of the operations that are involved in a psychoanalytic trajectory by means of the sharpness and the effects produced by the Witz, understood, here, as 'witty and spirituous trace'. In this perspective, the Witz generates a possibility of knowingtodo with the nonsense, without intending to refuse its condition of being impossible to grasp. The trajectory of a psychoanalytic process is proposed here as the one that demands the passage from a dramatic experience, lived in everyday life, to its tragic condition, which is unveiled in the context of the analysis. Such a passage means the aggravation of the lived experience that had brought someone to an analytical experience. Once psychoanalysis is not a sinister practice, the thesis considers a new unfolding of the psychoanalytical experience which would mean finding a trace of grace in the place that, for the one in analysis, was formerly of death. That would be thus a condition for and derived from the analytical trajectory, as well as for the end of a psychoanalysis which would request the one in analysis to coexist with the nonsense and, from this point on, to build his/her voice, therefore inscribing his/her singular participation in human community. Triggering the spirit of The Thing depends on a 'calculus of grace' to be made by the one who positions him/herself as being ready to bet his/her anguish and to afford the aggravations that are part of the psychoanalytic experience / A presente tese aborda as operações envolvidas no percurso de uma psicanálise pelo viés da agudeza e dos efeitos do Witz, entendido, aqui, como traço espirituoso. Nesta perspectiva, o Witz engendra uma possibilidade de saberfazer com o sem sentido, sem pretender recusar sua condição de inapreensível. O percurso de uma análise é proposto, aqui, como aquele que implica a passagem de uma experiência dramática, vivida no cotidiano, à sua dimensão trágica, desnudada no contexto da análise. Tal passagem consiste num agravo da experiência vivida que teria trazido alguém para uma análise. Não sendo a psicanálise uma prática funesta, considerase um novo desdobramento da experiência, que compreenderia encontrar um traço espirituoso no lugar que, antes, para o analisante, parecia de morte. Esta seria, então, uma condição tanto do/para o percurso, como do final de uma análise, o que exigiria do analisando não só freqüentar o sem sentido de suas experiências, mas, também, a partir daí, dar o ar da graça e dizer ao que veio, inscrevendo, assim, uma participação singular na comunidade humana. Sacar o espírito d'A Coisa dependeria de um cálculo de graça realizado por aquele que se fizer apostador e suportar os agravos que a experiência psicanalítica propicia
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15543 |
Date | 16 March 2007 |
Creators | Slemenson, Karin de Paula |
Contributors | Figueiredo, Luís Claudio Mendonça |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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