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Ressonância magnética da coluna vertebral de crianças e adolescentes com neurofibromatose tipo 1

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Previous issue date: 2013-07-11 / Introduction: Neurofibromatosis type 1 (NF1) is among the most common genetic disorders caused by mutations on chromosome 17 and characterized by a broad spectrum of clinical manifestations. Scoliosis is one of the most frequently musculoskeletal alterations and may be accompanied by dystrophic changes and tumor-related spine. Objective: To identify the prevalence of tumors and dystrophic changes in the spine of children and adolescents with neurofibromatosis type 1 assessed by magnetic resonance imaging and to analyze possible correlations between these findings and the presence of spinal deformities. Methods: Twenty-two patients with NF1, less than 21 years, underwent clinical and magnetic resonance imaging of the spine between September 2009 and July 2011. The group had 13 girls and 9 boys, with a mean age of 13.04 years (range 4-20 years). Only patients with clinical evidence of scoliosis were subjected to x-ray total spine for measuring the Cobb angle. Statistical analysis was performed using the Statistical Analysis Systems. The level of significance for all tests was 5%. Results: Scoliosis was diagnosed in 13 patients at the apex of the curve in the thoracic region predominantly represented by nine patients (69.23%). Excluding 3 patients did not undergo X-ray, 4 patients presented with dystrophic scoliosis mean Cobb angle of 57.75 degrees and 6 patients with non-dystrophic scoliosis and average Cobb angle of 15.33 degrees (p=0.0017). Neurofibromas associated to the spine were present in 9 patients (40.91%) and predominated in children older than 12 years (77.7%) but without statistical significance (p=0.2031). Among the patients with neurofibromas, 6 patients (66.7%) had associated with scoliosis (p=0.674). The dystrophic changes were found in 5 patients (22.72%), all with scoliosis. The vertebral erosion was the most frequent finding dystrophic, with 31 lesions in 25 vertebrae, mostly located in the posterior region of the vertebra and thoracic spine (54.84%). The vertebral erosions were associated with scoliotic curve in 96.7% of cases, dural ectasia in 87.5% of cases and patients with the greatest number of these lesions had a higher magnitude of their curves (Pearson=0.8275; p=0.0838). One patient had multiple meningoceles and one patient had two ribs intracanal, both associated with dystrophic curves. Conclusion: The evaluation with magnetic resonance imaging of the spine was able to identify the main tumor and dystrophic changes, correlate with the presence of vertebral deformities and analyze their distribution area of the curve. The vertebral erosion was the most common finding in dystrophic scoliosis curve and showed a tendency of correlation between the curves more severe and patients with higher number of vertebrae eroded. Neurofibromas that were associated with the spine were mainly found in the older children and tended to occur more frequently in the patients with scoliosis. In both cases, studies with larger samples are needed to assess whether these trends are evident. / Introdução: A neurofibromatose tipo 1 (NF1) está entre as desordens genéticas mais comuns causada por mutações no cromossomo 17 e caracterizada por um amplo espectro de manifestações clínicas. A escoliose é uma das alterações musculoesqueléticas mais frequentes, podendo estar acompanhada por lesões distróficas e tumorais associadas a coluna. Objetivo: Identificar a prevalência das alterações distróficas e tumorais presentes na coluna vertebral de crianças e adolescentes portadores de NF1 avaliados por imagens de ressonância magnética, bem como analisar possíveis correlações entre esses achados e a presença de deformidades espinhais. Casuística e Métodos: Vinte e dois pacientes portadores de NF1, menores de 21 anos, foram submetidos a exames clínicos e de ressonância magnética da coluna vertebral entre setembro de 2009 e julho de 2011. O grupo apresentava 13 meninas e 9 meninos, com idade média de 13,04 anos (variação de 4 a 20 anos). Apenas os pacientes com evidências clínicas de escoliose foram submetidos ao raio x de coluna total para medição do ângulo de Cobb. A análise estatística foi realizada no programa Statistical Analysis Systems. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A escoliose foi diagnosticada em 13 pacientes com ápice da curva predominando na região torácica (69,23%). Excluindo-se 3 pacientes não submetidos ao raio X de coluna total, 4 pacientes apresentavam escoliose distrófica com ângulo de Cobb médio de 57,75 graus e 6 pacientes com escoliose não distrófica e ângulo de Cobb médio de 15,33 graus (p=0,0017). Os neurofibromas associados à coluna vertebral estavam presentes em 9 pacientes e predominavam nas crianças maiores de 12 anos (77,7%) porém sem significância estatística (p=0,2031). Entre os portadores de neurofibromas, 6 pacientes (66,7%) apresentavam associação com escoliose (p=0,674). As alterações distróficas foram encontradas em 5 pacientes (22,72%), todos com escoliose. A erosão vertebral foi o achado distrófico mais frequente, sendo 31 lesões distribuídas em 25 vértebras, a maioria localizada concomitantemente na região posterior da vértebra e no segmento torácico da coluna (54,84%). As erosões vertebrais estavam associadas à curva escoliótica em 96,7% dos casos, a ectasias durais em 87,5 % dos casos e pacientes com maior número dessas lesões apresentavam maior magnitude de suas curvas (Pearson=0,8275; p=0,0838). Um paciente apresentou múltiplas meningoceles e um paciente apresentou duas costelas intracanal, ambos associados a curvas distróficas. Conclusão: A avaliação das imagens de ressonância magnética da coluna vertebral, foram capazes de identificar as principais alterações distróficas e tumorais, correlacionar com a presença de deformidades vertebrais e analisar sua distribuição em relação à área da curva. A erosão vertebral foi o achado mais frequente nas escolioses distróficas com uma tendência de correlação entre as curvas mais graves e maior número de vértebras erodidas. Neurofibromas associados a coluna predominaram nas crianças mais velhas e tenderam a ocorrer mais frequentemente em pacientes com escoliose. Em ambos os casos, estudos com maior casuística são necessários para que essas tendências sejam evidenciadas.

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Date11 July 2013
CreatorsNogueira, Fabiano Morais
ContributorsSouza, Antônio Soares, Volpi, Mauro dos Santos, Devito, Fabio Stuchi
PublisherFaculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, FAMERP, BR, Medicina Interna; Medicina e Ciências Correlatas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da FAMERP, instname:Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, instacron:FAMERP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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